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28 de fev. de 2010

RELÍQUIA DE SALOMÃO

Arqueóloga israelense descobre muralha de 6m de altura e 70m de comprimento construída há três mil anos, muito provavelmente durante o reinado do filho de Davi.

"E Salomão se aparentou com Faraó, rei do Egito, e tomou a filha de Faraó, e a trouxe à Cidade de Davi, até que acabasse de edificar a sua casa, e a casa do Senhor, e a muralha de Jerusalém em roda." Foi essa passagem bíblica, retirada do livro I Reis (3,1), que inspirou a arqueóloga israelense Eilat Mazar, da Universidade Hebraica de Jerusalém, a buscar indícios do suposto muro. Foram três meses de escavações que envolveram 50 cientistas até que parte da provável muralha do rei Salomão estivesse exposta. "As ruínas são muito impressionantes e bem construídas, sob todas as formas", explicou Eilat ao Correio, por telefone.


"Não era uma construção comum. O que temos até agora é apenas 70m de comprimento da fortificação. Tenho certeza de que a muralha era ainda maior. A parte que se apresentou para nós supera os 6m de altura", acrescentou. Questionada se o muro resistiu incólume a dois milênios, a arqueóloga foi reticente: "Ele está muito mais preservado do que eu poderia esperar". Eilat e sua equipe determinaram a datação da obra após a minuciosa análise de relíquias desenterradas no mesmo sítio. "Encontramos no local algumas peças de cerâmica características do século 10 a.C. Elas estavam enterradas sob locais diferentes da estrutura e nos remontaram ao período de Salomão", afirmou. Ela admitiu que a descoberta é a única capaz de aproximar a ciência moderna de uma construção provavelmente erguida durante o reinado salomônico. "O único local em Jerusalém que poderíamos procurar por tal coisa é onde estamos desenterrando", garantiu.


A parte da muralha está situada em Ophel, uma região entre a Cidade de Davi e a porção sul do Monte do Templo. O complexo escavado inclui um portão interno para a "quadra real" da cidade e uma torre erguida no canto que permite uma vista do vizinho Vale Kidron. Foi construído com base nos parâmetros de ruínas erguidas na época do Primeiro Templo de Jerusalém, como aquelas encontradas nas cidades de Megiddo, Beersheva e Ashdod.


Compilação


Para chegar provavelmente até Salomão, Eilat realizou uma combinação de informações e dados arqueológicos. "Em primeiro lugar, consideramos a própria estrutura sólida e imensa da muralha", disse a cientista. "Em segundo lugar, percebemos que sua localização é muito importante e, por último, chegamos à data de 10 séculos a.C.", acrescentou. De acordo com ela, todos os elementos condizem com a passagem bíblica de que Salomão teria realizado grandes obras em Jerusalém, inclusive a própria muralha. "A Bíblia descreve como o rei construiu seu templo e seu palácio, além do muro à sua volta", concluiu. "Nossa descoberta indica uma probabilidade muito grande de que essa era uma obra de Salomão."


Eilat sustenta que a descoberta é uma "contribuição muito importante" para a arqueologia do Oriente Médio. "Jerusalém é muito antiga, com pelo menos 5 mil anos de existência, e o fato de termos uma parte bem preservada dessa cidade é uma grande contribuição", sustenta a arqueóloga. "Eu sou muito privilegiada por ter chefiado a escavação e ser parte disso", acrescentou.


Segundo a especialista, a muralha havia sido construída em um local inabitado, fora do centro populacional de Jerusalém. "Era uma nova área. O muro foi erguido para proteger a cidade."


Entre os objetos encontrados no sítio arqueológico, estão ainda marfim, amuletos, joias e impressões em selo. Algumas jarras tinham a inscrição em hebraico "Para o rei" impressa no pegador, o que atestava seu uso pela monarquia. Também foram escavados selos com nomes em hebraico e estatuetas de cultos.



(Jornal da Ciência)


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BACTÉRIAS NO FUNDO DO MAR MOSTRAM DESIGN INTELIGENTE


Estudo dinamarquês achou bateria de micróbios no oceano pela primeira vez


Imagine duas pessoas que estão a 20 km de distância uma da outra, uma comendo sem respirar, outra só respirando sem comer - e ambas mantidas vivas por uma corrente elétrica entre elas. A comparação dá uma ideia da surpreendente rede elétrica montada por bactérias do fundo do mar, que acaba de ser flagrada pelos cientistas, embora ela tenha apenas 12 milímetros de extensão. O fenômeno é "verdadeiramente espantoso", disse o pesquisador Kenneth Nealson, da Universidade da Califórnia, em comentário sobre a descoberta na revista "Nature". "Para um humano, 12 milímetros não parecem ser uma distância tão grande. Mas, para uma bactéria, isso significa 10 mil vezes o comprimento de suas células, equivalente a 20 km em termos humanos", escreveu. A comparação com pessoas não é tão maluca assim, pois "comer" e "respirar" são atividades que elas compartilham com bactérias aeróbicas.


Seres vivos obtêm energia a partir de comida, "queimada" com o oxigênio da respiração. Elétrons da comida são transferidos ao oxigênio nesse processo. A equipe chefiada por Lars Peter Nielsen, da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, mostrou que bactérias separadas por longas distâncias transmitem elétrons entre si. Eles coletaram sedimentos do fundo da baía de Aarhus e fizeram experimentos, quando descobriram a inusitada cooperação entre bactérias na superfície dos sedimentos e outras em camadas mais abaixo. As bactérias do fundo "comem" substâncias orgânicas e sulfeto de hidrogênio em uma região sem oxigênio, o qual se concentra na água imediatamente acima dos sedimentos. De algum modo, os elétrons produzidos no fundo sobem para reagir com o oxigênio. Os experimentos mostraram que, nas amostras sem oxigênio na superfície dos sedimentos, o sulfeto de hidrogênio no fundo era "comido" de modo mais lento, acumulando-se. Quando se voltava a adicionar oxigênio, caíam os níveis do sulfeto.


"Vimos como processos usando oxigênio eram ligados ou desligados a uma boa distância no fundo do mar quando adicionávamos ou removíamos oxigênio na superfície. Entretanto, nós sabíamos que esse oxigênio nunca chegava ao fundo até as bactérias que o usavam. Era impossível resolver esse paradoxo até que surgiu a ideia maluca que o fundo do mar está entrelaçado com fios elétricos naturalmente gerados", declarou Nielsen.


Ou seja, todas as bactérias envolvidas obtêm energia, umas só "comendo", outras só "respirando", ligadas por correntes elétricas e criando uma espécie de "biogeobateria".


O próximo passo é descobrir como são feitas as conexões, que podem ser importantes para a formação e a reciclagem dos sedimentos marinhos.

(Jornal da Ciência)


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26 de fev. de 2010

ROUPA É ITEM OPCIONAL EM IGREJA DOS EUA

Uma igreja no Estado americano da Virginia (nordeste dos Estados Unidos) está causando polêmica ao receber fiéis nus. Até o pastor celebra o culto como veio ao mundo. Na capela de Whitetail - uma comunidade nudista fundada em 1984, na cidade de Ivor -, roupas são um item opcional.


"Eu não acredito que Deus se importe com a maneira como você se veste quando você faz suas orações. O negócio é fazer as orações", diz Richard Foley, um dos frequentadores. Mas entre os que não fazem parte da congregação, a ideia de uma igreja nudista não agrada muito. Várias pessoas ouvidas nas ruas de Ivor se surpreenderam e disseram achar o conceito de uma igreja nudista desrespeitoso. O pastor Allen Parker discorda: "Jesus estava nu em momentos fundamentais de sua vida. Quando ele nasceu estava nu, quando foi crucificado estava nu e quando ressuscitou, ele deixou suas roupas sobre o túmulo e estava nu. Se Deus nos fez deste jeito, como isso pode ser errado?"


Lucro


A comunidade nudista de Whitetail vai de vento em popa apesar dos tempos de crise. Segundo a administração do resort, mais de dez mil pessoas visitaram o local no último ano e os lucros subiram 12% no período. Os visitantes dizem que ser nudista é algo libertador. Para eles, em um ambiente como este não há julgamento de classe social e todos ficam livres para ser quem realmente são.


Além disso, o clima seria de igualdade. Um frequentador exemplificou isso dizendo que, na comunidade, não é possível dizer quem está desempregado, quem é alto-executivo e quem é encanador.


"Aqui, todos participam, todos são compreensivos e preocupados com a comunidade e com a família. Temos uma das congregações mais ativas da região. Eu considero isso um presente de Deus e um privilégio", disse o pastor Parker.


NOTA: Aos poucos o culto a Deus passa a ser banalizado por liberais e fica cada vez mais próximo do culto cananita, onde a sensualidade tinha sua participação, isso não é como disse a notícia algo libertador, mais é uma vontade pecaminosa que não encontra repressão como eles mesmo dizem que não há julgamento, como se todo julgamento fosse errado, esquecem assim da moral e dos bons costumes, isso não é liberdade é libertinagem. Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências, (II Pedro 3 : 3)
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DESCOBERTA INDICA QUE A BÍBLIA TINHA RAZÃO (DE NOVO)

Apesar de não ser gaúcho, fico impressionado com o orgulho que esse povo tem do seu Estado. Encontrei diversos “guris” e “gurias” em várias viagens fora do Rio Grande do Sul e o sentimento deles é sempre o mesmo: saudades do Estado amado! Mas nem todo mundo é assim...

Israel Finkelstein, o co-autor da obra E a Bíblia Não Tinha Razão (Girafa, 2003) e arqueólogo judeu, vem tentando destruir, por meio de suas pesquisas e publicações, o passado glorioso do seu próprio povo, os hebreus. Na realidade, Finkelstein é um dos arqueólogos atuais que têm se esforçado para demonstrar que a antiga amizade entre as Escrituras Sagradas e a arqueologia Bíblia, não combina mais![1]

Tive a oportunidade de ouvir o Dr. Finkelstein, no ano passado, em Porto Alegre, RS. Um dos professores de história da UFRGS, Josué Berlessi, foi um dos organizadores do evento “Religião e Racionalidade: A história bíblica e a investigação arqueológica”, que além da presença do arqueólogo judeu da Universidade de Tel Aviv, contou com a participação do Dr. Nelson Kilpp, da Escola Superior de Teologia (EST) de São Leopoldo, RS. Além de muito simpático, Finkelstein demonstra dominar bem sua disciplina, já que ele a desenvolve há mais de 30 anos.

Sua abordagem na palestra girou em torno de uma metodologia de pesquisa desenvolvida em cinco tópicos:

1. Não havia atividade escribal em Canaã antes do 8º século a.C., ou seja, nenhum livro bíblico foi produzido antes dessa data.

2. Não havia o ofício de inventor de histórias; o que temos nas Escrituras hebraicas são apenas tradições orais muito provavelmente deturpadas ao longo dos séculos.

3. Todo texto deve ser comparado com fontes arqueológicas e do Antigo Oriente Médio. Se a informação bíblia não for amparada por documentação arqueológica, ela é falsa.

4. A história não pode ser transmitida com alterações, mas pode receber elementos da época em que a tradição oral estava sendo contada.

5. Boa parte dos escritos bíblicos está repleta da perspectiva teológica do autor.

Nas linhas abaixo, nosso foco estará entre os tópicos 1 e 3.

Atividade escribal antes do 8º século a.C.
O argumento do Dr. Finkelstein sobre esse assunto pode ser sumarizado assim: não há qualquer registro arqueológico que demonstre atividade escribal em Canaã, que seja anterior ao 8º século a.C. Sendo assim, torna-se difícil imaginar a autoria de documentos numa data anterior a essa.

As implicações dessa ideia são profundas: o Pentateuco de Moisés, o livro de Josué, os Salmos dravídicos, os Provérbios de Salomão não teriam sido escritos por esses famosos personagens bíblicos.

No entanto, excelentes estudos literários foram produzidos por eruditos de renome que oferecem uma visão mais ampla sobre esse assunto. Duas das maiores autoridades em texto bíblico do século passado, Frank Moore Cross Jr. (Harvard) e David Noel Freedman (UCLA, em San Diego, Califórnia), publicaram interessante estudo sobre algumas porções do texto bíblico que remontam, sem sombra de dúvida, a uma data anterior ao ano 1000 a.C. É o caso de Juízes 5, o cântico de Débora, Êxodo 15, o cântico de Mirian, Salmo 18, entre outros.[2]

O mesmo pode ser dito dos trabalhos de Kenneth Kitchen, respeitado egiptólogo e professor emérito na Universidade de Liverpool, na Inglaterra. Em 1995, o Dr. Kitchen publicou um excelente artigo na Biblical Archaeology Review sobre o período patriarcal, oferecendo diversas evidências (linguísticas, literárias, históricas, etc.) para monstrar quão sólida é a narrativa patriarcal, demonstrando assim que seu autor era alguém familiarizado com aquela cultura e com aquela época. O artigo pode ser lido aqui.

No momento de perguntas e respostas, no evento com o Dr. Finkelstein, perguntei-lhe a respeito das pesquisas e conclusões do Dr. Kitchen. Ao invés de responder os argumentos levantados pelo egiptólogo britânico, ele simplesmente disse: “Eu não posso concordar com um erudito que afirma que toda a Bíblia é a Palavra de Deus.” E passou para próxima pergunta!

Acredito que esses nomes mencionados acima oferecem excelentes argumentos para a refutação dessa premissa do Dr. Finkelstein.

A informação bíblica e a arqueologia.
Diversas narrativas bíblicas são consideradas mitológicas ou não históricas pelos críticos simplesmente por não dispormos de nenhuma documentação extra-bíblica ou arqueológica – o famoso argumento do silêncio. Mas como bem disse Carl Sagan, “ausência de evidência não é evidência de ausência”. Um ótimo exemplo disso é a estela de Tel Dan, contendo o nome de Davi, encontrada em 1993. (Confira aqui.)

Uma categoria de arqueólogos chamada de minimalistas (aqueles que reduzem a narrativa bíblica a um simples conto não histórico) considera como improvável a descrição bíblica de Jerusalém ser a capital de um reino, por volta do ano 1000 a.C., na época de Davi e Salomão. Para eles, Jerusalém nem sequer era uma cidade significativa nesse período.

Mas na última segunda feira (22/2), uma descoberta arqueológica está fazendo com que os minimalistas refaçam suas anotações sobre o reinado de Salomão. A arqueóloga Eilat Mazar, da Universidade Hebraica de Jerusalém, anunciou que sua equipe encontrou uma muralha de aproximadamente 70 metros e um portal bem decorado, que datam de aproximadamente 1000 a.C. A datação está baseada em fragmentos de cerâmicas encontrados junto ao muro, uma técnica largamente utilizada por arqueólogos. Sua conclusão até o momento é que esse prédio pode estar relacionado ao governo de Salomão, no 10º século a.C, como mencionado em 1 Reis.

Se a conclusão de Mazar estiver correta, Jerusalém pode ter sido um grande centro político por volta do ano 1000 a.C., ao contrário do que afirmam os minimalistas. Mas ainda é cedo para ser dogmáticos com qualquer conclusão que vá além dessa. Devemos esperar por publicações em periódicos especializados, como a já mencionada Biblical Archaeology Review e outras revistas indexadas.

O debate em torno da Bíblia e de fontes antigas está longe de ter fim. Pelo contrário, o que se vê é aumento do interesse do público sobre esse tipo de assunto. Como cristãos, devemos aproveitar o momento e “estarmos sempre preparados para dar a razão da esperança que há no nosso coração” (1Pd 3:15).

(Luiz Gustavo Assis, pastor adventista em Caxias do Sul, RS)

Lido no Blog Criacionismo.

Justificar
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9 de fev. de 2010

CIENTISTAS ACHAM 3 MIL PEGADAS DE DINOSSAUROS NA CHINA

Arqueólogos chineses disseram ter descoberto mais de 3 mil pegadas de dinossauro, todas apontando para a mesma direção. As marcas, que os cientistas acreditam terem sido deixadas por seis tipos diferentes de dinossauros há mais de 100 milhões de anos [sic], foram encontradas na província de Shandong, no leste do país. Elas variam de 10 cm a 80 cm e pertencem a várias espécies, como o tiranossauro, o hadrossauro e o celurosauro. Segundo a agência de notícias oficial da China, Xinhua, os arqueólogos creem que as pegadas representam uma migração ou uma tentativa em pânico de escapar de predadores.

As marcas foram descobertas em uma vala localizada em uma encosta de rochas de cerca de 2,6 mil metros quadrados. Foram necessários três meses de trabalhos de escavação para chegar até o sítio arqueológico.

Fósseis de dinossauros foram encontrados em cerca de 30 sítios arqueológicos na área de Zhucheng – tanto que a cidade de Zhucheng é também conhecida como "a cidade dos dinossauros".

(BBC)


NOTA: Dinossauros andando na mesma direção, não podemos negar que possa ser uma migração, mas também possa ser o resultado do pânico e fugindo não de predadores mas das águas do dilúvio.

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4 de fev. de 2010

HITLER E DARWIN

Traudl Junge, secretária de Hitler durante a 2ª Guerra, relata no livro Até o Fim (Ediouro) suas impressões a respeito do Führer enquanto conviveu com ele e seus colaboradores na “Toca do Lobo”, como era chamado o quartel-general nazista. Toda a informação que podia obter da guerra era cuidadosamente fornecida pelo próprio Hitler e seus imediatos, que faziam questão de transmitir a maior tranquilidade e segurança. Tendo vivido nesse período cercada de conforto e amenidades, Traudl conta que, ao fim da guerra, enfrentou imensa dificuldade para acreditar que Hitler, uma pessoa extremamente cortês e paternal, pudesse ter cometido tamanhas atrocidades. Passou anos do pós-guerra procurando entender como é que havia sido “tão ingênua e alienada durante o período em que esteve tão próxima do centro das decisões”, segundo o texto da contracapa do livro.

Foi com muita dificuldade que chegou à conclusão de que havia sido mesmo contaminada pelo incrível poder de sedução do grande líder. Aliás, essa foi uma de suas motivações para escrever o livro a partir de seus diários. Ela queria alertar para o fato de que o poder sedutor de líderes fanáticos jamais pode ser subestimado.

Uma de minhas filhas leu todo o livro e recitou alguns trechos em voz alta para mim. Achei o livro muito interessante. O que mais me impressionou foi este trecho, que descreve um dos momentos corriqueiros passados por Traudl com Hitler (e Eva Braun) na “Toca do Lobo”, quando o ditador confessa sua filosofia de vida e seu relacionamento para com a religião:

“[Hitler] não tinha qualquer ligação religiosa; achava que as religiões cristãs eram mecanismos hipócritas e ardilosos para apanhar incautos. Sua religião eram as leis da natureza. Conseguia subordinar seu violento dogma mais facilmente a elas do que aos ensinamentos cristãos de amor ao próximo e ao inimigo. ‘A ciência ainda não chegou a uma conclusão sobre a raiz que determina a espécie humana. Somos provavelmente o estagio mais desenvolvido de algum mamífero, que se desenvolveu do réptil a mamífero, talvez do macaco ao homem. Somos um membro da criação e filhos da natureza, e para nós valem as mesmas leis que para todos os seres vivos. Na natureza a lei da guerra vale desde o começo. Todo aquele que não consegue viver, e que é fraco, é exterminado. Só o ser humano e, principalmente, a Igreja têm por objetivo manter vivos artificialmente o fraco, o que não tem condições de viver e aquele que não tem valor” (p. 104).

Fica claro aqui que o conceito de luta das espécies e da sobrevivência do mais apto foi aquilo que lhe permitia matar sem problemas de consciência (aliás, existe consciência sob a ótica darwinista?). É o mesmo pensamento evolucionista que também leva à ação aqueles que estão por aí, não tão famosos quanto Hitler, mas, como ele, desejando ser mais fortes, subjugar ou destruir os mais fracos e levar vantagem em tudo, sem qualquer pudor ou dor de consciência. Eles estão no meio político, no transito, na vida do crime, na economia e até nas empresas. Não existe esperança para um mundo que, no fundo, está sendo dominado por esse tipo de ideia. Mais cedo ou mais tarde, se nada diferente acontecer, ele se autodestruirá!

No conceito evolucionista a ética é vencer. Roubar pode, desde que você não seja pego. Quem rouba sem ser descoberto é vitorioso. Mas se você é descoberto, foi bobo e perdeu. É a sobrevivência do mais apto, nem que seja para roubar. E matar? É lógico que isso também não é errado. Aliás, dentro do conceito evolucionista, não existem absolutos, nem certo nem errado. Existe, sim, o forte e o fraco. Quem pode mais, chora menos. Juízo, julgamento superior, como ensina a Bíblia, não existe. Então, vão prestar contas para quem? Tire a Deus da vida e tudo vira certo, desde que seja “para o meu lado”. E como o evolucionista não crê em Deus... É tudo puro incensário ao egoísmo! Vamos esperar para ver quem estava certo...

Em um curso de que participei, uma professora evolucionista chegou ao cúmulo de afirmar que o incesto só seria errado nas sociedades que assim o convencionaram, como, por exemplo, a nossa (ufa!). Mas, dentro do conceito evolucionista (amplamente aceito em nossa sociedade), a pedofilia não seria uma atitude errada, desde que seja algo bom para você, e se você não for descoberto. Como explicar para um evolucionista o erro da pedofilia? Morte, acompanhada de violência sexual (necrofilia), também pode (lembra-se do Maníaco do Parque?). É simplesmente a lei do mais forte. É assim que funciona a natureza. Era assim a mente de Hitler.

Se um rapaz evolucionista se casa com uma linda garota, mas depois se depara com uma “espécime” mais apta, ou seja, que lhe chame mais a atenção, tchau... Esse mesmo pensamento de Hitler é o que está por trás das invasões das propriedades alheias, que vemos em nosso país. Nesse caso, claro que as invasões são realizadas a despeito das leis do país, mas... (é o evolucionismo mostrando as garras).

Preciso reconhecer que Hitler e Darwin não estavam completamente errados. Existe mesmo hoje uma tremenda competição na natureza, com a sobrevivência do mais apto. Só faltou para eles a análise da hipótese de que, como diz a Bíblia, as coisas não foram sempre assim, e, segundo eu também creio, não o serão. (Se você não acredita, vamos ter que esperar para ver.) Eles não analisaram a possibilidade de que, segundo a Bíblia, Deus tenha criado um universo perfeito, e que o seu perfeito amor estaria baseado na liberdade de escolha (livre arbítrio). Eles também não sabiam que onde existe livre-arbítrio, existe a possibilidade de se divergir e de trair. De acordo com a Bíblia, Deus nunca criou autômatos, mas seres livres, pensantes.

Lá está escrito que um desses seres livres resolveu se rebelar. Deus é bom, mas não é leniente. Sendo então expulso do Centro de Comando do Universo, Lúcifer veio à Terra recém-criada e, extremamente sedutor, como seu filho Hitler e todo fanático totalitário, transmitiu sua rebelião aos primeiros seres humanos, que a aceitaram de bom grado, afastando-se do Criador.

Como aquilo que aconteceu entre Traudl e Hitler, nem imaginavam o que estava por trás daquela fala tão mansa. E quando se afastaram de Deus e se apegaram ao rebelde, desligaram-se da fonte da vida. De acordo com a Bíblia, todo o mundo natural sofre por causa disso. As pessoas morrem, as coisas envelhecem, apodrecem, se estragam, as flores murcham, etc. É por isso que existem “Hitlers” e guerras até hoje.

Deus poderia ter destruído todos os rebeldes, inclusive o chefe deles, e acabar com todas as consequências ruins e tristes que a gente vê por aí. Mas aqueles que não haviam participado da rebelião, então, teriam no relacionamento o medo como um árbitro. Seria a violência como forma de pressão para a manutenção do “amor” (tem muita gente tentando manter um relacionamento nessa [paupérrima] base).

Mas Deus sabe que a violência sempre gera rebelião. Ainda que, por falta de condições, não se realize, está lá, dormente, pronta a explodir ao menor descuido. E Deus não queria um amor obrigado. Imagino que deve ter havido desequilíbrio ou perda de energia tal que ocasionou a desorganização e a morte. Para acabar com tudo isso, Ele, o Criador, resolveu assumir essa perda – morrendo! E quem, mesmo ainda hoje, acredita nisso, e utiliza seu livre-arbítrio para escolher se conectar a Ele através da mente, pode receber de volta essa energia. De acordo com o que se sabe, isso ocorre não apenas no nível emocional e espiritual, mas físico também.

Um dia eu também não acreditava. Minha vida era tão ruim que não podia piorar. E eu resolvi experimentar. Uma das bases do método científico não é justamente a experimentação? Então, por que não experimentar orar, ler a Bíblia? Quero desafiar você a justificar sua mente científica, e fazer uma experiência. Não precisa contar para ninguém. Se não acontecer nada, o que você perdeu? Mas se tudo isso for verdade... Sem experimentar, nunca se vai saber o gosto! Hitler não quis.

(Marcos Bomfim é pastor, terapeuta familiar, apresentador do programa “Novo Tempo em Família” da Rede Novo Tempo de Rádio e colunista do site www.outraleitura.com.br)

Lido no blog Criacionismo.
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DEPRESSÃO E INTERNET

Estudo britânico vê ligação entre vício em internet e depressão

Um estudo realizado na Grã-Bretanha sugere que existe uma forte ligação entre o vício em internet e casos de depressão. Segundo a pesquisa da Universidade de Leeds, entre os 1.319 entrevistados, 1,2% faziam um uso excessivo da internet, em detrimento de outros aspectos de suas vidas.


A equipe de psicólogos responsável pelo estudo descobriu que essas pessoas, consideradas pelos estudiosos como viciadas em internet, eram cinco vezes mais deprimidas do que os internautas que não foram classificados como viciados. Os cientistas afirmaram, porém, que não podem dizer que um problema necessariamente causa o outro e ressaltaram que a maioria dos internautas não apresenta transtornos de saúde mental.


"Nossa pesquisa indicou que o uso excessivo da internet está associado à depressão, mas o que não sabemos é o que vem primeiro - se as pessoas deprimidas são atraídas para a internet ou se a internet causa depressão", afirmou uma das autoras da pesquisa, Catriona Morrison.


"Agora precisamos investigar a natureza desta relação e avaliar a questão da causa", acrescentou. O estudo foi divulgado na publicação especializada Psychopathology.


Sites de relacionamento


O recrutamento dos 1.319 voluntários que participaram da pesquisa ocorreu por meio de sites de relacionamento. Os pesquisados tinham que responder a um questionário online no qual eram questionados a respeito de quanto usavam a internet e quais eram os motivos. As perguntas também foram usadas para avaliar se os voluntários sofriam de depressão. Os pesquisados tinham entre 16 e 51 anos, com a média de idade girando em torno dos 21 anos. Os autores da pesquisa descobriram que um pequeno número de internautas desenvolveu um hábito compulsivo de uso de internet, substituindo a interação social na vida real por salas de bate-papo e sites de relacionamento. Os psicólogos britânicos classificaram esses 18 voluntários, 1,2% do total, como viciados em internet. Este grupo passou, proporcionalmente, mais tempo em páginas sobre sexo, jogos de azar e comunidades online. A pontuação média dos viciados em internet mostrou que o grupo estava na categoria de pessoas que apresentam níveis moderados a graves de depressão.


"A internet tem muita importância na vida moderna, mas seus benefícios são acompanhados por um lado mais sombrio", afirmou Catriona Morrison.


"Enquanto muitos de nós usamos a internet para pagar contas, fazer compras e enviar emails, existe uma pequena parte da população que acha difícil controlar o tempo que passa online, até o ponto em que isto interfere com suas atividades diárias."


Sem surpresas


Os críticos da pesquisa afirmam que o vício em internet não pode ser diagnosticado de forma confiável com os métodos usados e a forma de recrutamento de pesquisados também pode ter resultado em uma amostra tendenciosa. Vaughan Bell, do Instituto de Psiquiatria do King's College de Londres, afirmou que os que foram identificados como "viciados em internet" são pessoas com problemas emocionais e que as conclusões do estudo "não são uma grande surpresa".


"Existem, verdadeiramente, pessoas deprimidas ou ansiosas para quem a internet se sobrepõe ao resto de suas vidas, mas existem pessoas com casos parecidos que assistem muita televisão, se enterram nos livros ou compram em excesso.”


“Não há provas de que a internet seja o problema", afirmou.

(BBC)

NOTA: Bem, é sempre melhor não arriscar e manter uma vida social saudável.



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