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29 de ago. de 2010

AGENTE DA DEMOCRACIA

Ex-professor da USP e do ITA, membro fundador da Academia de Ciências do Estado de São Paulo, consultor do Plano das Nações Unidas para o Desenvolvimento Tecnológico e representante do MEC no Conselho da Agência Espacial Brasileira. Se depois de ler um currículo como esse você tivesse que descobrir qual a crença do tal cientista, em qual teoria apostaria? O evolucionismo, com todos os bilhões de anos, ou o criacionismo, que acredita num mundo criado em sete dias?


Se você respondeu evolucionismo, errou. Isso mesmo. O dono desse histórico é fundador e presidente da Sociedade Criacionista Brasileira, o engenheiro mecânico-eletricista Ruy Vieira. Agora pode vir um pensamento de ressalva: "Ah, ele devia ser religioso desde criança...". Ao contrário, Ruy Vieira só passou a defender o criacionismo quando estava na faculdade de engenharia, fase na qual a maioria adere á visão evolucionista da origem da vida.


Uma das experiências que fizeram Ruy Vieira consolidar sua crença no modelo cracionista foi a leitura deObservações sobre as Profecias de Daniel e Apocalipse, escrito por ninguém menos que Isaac Newton. Depois de ler a obra, o engenheiro fortaleceu as suas crenças, pois “ele tinha do seu lado um grande cientista".


Divisor de águas


O criacionismo moderno nasceu nos Estados Unidos, no começo do século 20. Os americanos conduziram as argumentações sobre a criação bíblica para um viés racional e científico. O primeiro livro criacionista que alcançou o sucesso foi The Genesis Flood (O Dilúvio do Gênesis), datado de 1961. E em 1963 foi criada a primeira associação criacionista do mundo, Creation Research Society. Aqui no Brasil, Ruy Vieira começou a organizar os cientistas criacionistas, idealizando em 1972 a Sociedade Criacionista Brasileira (SCB).


Inicialmente a atividade da sociedade estava limitada à publicação da Folha Criacionista, que era uma tradução de alguns artigos das revistas da Creation Research Society. Vieira traduzia os textos e distribuía entre os universitários e os estudantes do ensino médio. Após 35 anos, a SCB publica cinco periódicos, organiza palestras e seminários em todo o Brasil, além de manter um museu de arqueologia e paleontologia em Brasília, DF.


A SCB foi um marco. A organização mostrou para a comunidade científica do País que há possibilidade de cientistas renomados acreditarem no Design Inteligente, um dos alicerces do criacionismo. O modelo sugere que um ser superior criou todo o universo, pois afirma não ser possível que todos os seres vivos sejam resultados do acaso.


Vieira foi corajoso ao criar a SCB. Mesmo em um país católico, a educação – seja nas escolas ou nas universidades – segue a corrente evolucionista. Ele não teve medo de apresentar as suas idéias e fundamentá-las.


Mas a verdade absoluta, que todos concordam, é que Ruy Vieira foi um agente da democracia. Ele conseguiu introduzir um espaço para os criacionistas. Seu esforço de traduzir textos há 35 anos foi compensado, pois hoje não são traduzidos apenas artigos, mas livros inteiros são colocados à disposição daqueles que têm interesse em aprender e entender a funcionalidade do modelo criacionista.


(Canal da Imprensa)


NOTA: Em sala de aula (curso história) meu professor de Introdução aos Estudos Históricos falou abertamente que ninguém chegaria a lugar nenhum com uma visão religiosa. Bem, se isso for a regra, então as exceções são muitas, Louis Pasteur, Isaac Newton, Rodrigo Silva, Francis Collins, William L. Craig, Adauto Lourenço e a lista prossegue. E é claro Ruy Vieira.


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27 de jul. de 2010

FOSSÉIS APONTAM PARA ANIMAIS GIGANTES

O Jornal da Ciência mostrou um artigo sobre o rato de 6 quilos encontrado por arqueólogos.

Ossos de roedor encontrados no Timor-Leste pertenceram ao maior rato de que se tem notícia, que viveu há menos de 2 mil anos

O peso está mais para o de um cão pequeno ou de um gato com sobrepeso. Seis quilos é realmente inusitado para um rato. Segundo os pesquisadores responsáveis pela descoberta, trata-se do maior rato de que se tem notícia. Ken Aplin, do Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation, na Austrália, e Kris Helgen, do Smithsonian Institution, nos Estados Unidos, escavaram ossos de 13 roedores, 11 dos quais até então desconhecidos para a ciência, em um sítio arqueológico no Timor-Leste.

"O leste da Indonésia é um hot spot da evolução de roedores e exige maior atenção de esforços de conservação. Roedores respondem por cerca de 40% da diversidade de mamíferos no mundo e são elementos-chave dos ecossistemas, importantes para processos como manutenção dos solos e dispersão de sementes.

Manter a biodiversidade entre ratos é tão importante como proteger aves ou baleias", disse Aplin. Análises feitas pelos pesquisadores indicaram que o rato de 6 quilos - do gênero Coryphomys - viveu até cerca de 1,5 mil anos atrás, no mesmo período que a maioria dos outros roedores descobertos.


O Ambiente Brasil mostrou também um fóssil encontrado durante a construção de um hospital na Argentina, de um urso gigante. Segue a Notícia:

Há 700 mil anos [sic], um urso que pode ter passado de 1,5 tonelada atacava os herbívoros de La Plata, na Argentina, com a mesma voracidade que os humanos gaúchos hoje dedicam ao churrasco.

Trata-se, de longe, do maior urso que já viveu, e do maior carnívoro do planeta durante o Pleistoceno (a Era do Gelo), afirma um dos responsáveis por descrever o fóssil, Leopoldo Soibelzon, do Museu de La Plata.“É outra ordem de magnitude [perto dos demais ursos]“, diz Soibelzon. Há registros de ursos-polares com até uma tonelada no começo do século 20. Hoje, eles e os ursos-pardos, os dois maiores bichos do tipo, não passam de 700 kg.O pesquisador apresentou os dados no 7º Simpósio Brasileiro de Paleontologia de Vertebrados, organizado pela Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro).

Os fósseis -dois “braços”, ambos com ossos articulados- amargaram décadas de gaveta antes de ser analisados.

Hospital - “Foram achados durante a construção de um hospital em La Plata, 40 anos atrás. Quando você os vê pela primeira vez, fica achando que são de um mastodonte, de tão grandes”, diz Soibelzon.“Sempre quis trazer a público, mas a vida vai levando, o momento nunca chega.”


A oportunidade veio quando o argentino e uma aluna iniciaram um estudo da massa (o popular peso) dos ossos fósseis. Visitando museus, e com ajuda de um colega americano, Blaine Schubert, da Universidade Estadual do Leste do Tennessee, Soibelzon se deu conta de que nenhum outro urso chegava perto do monstrão.Trata-se, aliás, de um gigante entre gigantes: sua espécie, Arctotherium angustidens, já era conhecida pelo tamanho, mas nunca se imaginou que um indivíduo pudesse ficar tão grande. A explicação para o porte desmesurado do bicho provavelmente tem a ver com o fato de que os ursos são invasores recentes na América do Sul, vindos do norte depois que a América Central se formou e uniu os dois subcontinentes americanos.

“Logo aparece em cena um urso gigantesco num continente, naquela época, quase vazio de carnívoros”, explica Soibelzon. “Tinham um mundo, um supermercado de carne para comer.”

Quando outros carnívoros, como os felinos, foram se estabelecendo na América do Sul, os ursos evoluíram para se tornar menores e mais herbívoros. A única espécie ainda viva na região é o urso-andino (Tremarctos ornatus), com apenas 150 kg. Um estudo sobre o exemplar gigante do Arctotherium angustidens sairá na revista “Journal of Paleontology”.

NOTA: A Bíblia afirma que havia seres de estatura maior que o comum hoje, isso é o que os fósseis vem revelando. Ratos, ursos, escorpiões, crocodilos e vários outros animais cujos fósseis são encontrados apontam para o fato de que a evidência sustenta a história bíblica. Lembrando um enorme detalhe, a fossilização anda de mãos dadas com o dilúvio bíblico, mesmo levando em conta que os fósseis em destaque parecem ser de um período pós-dilúvio.

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22 de jul. de 2010

POR QUE PICA-PAUS NÃO FICAM COM DOR DE CABEÇA?

Você já viu um pica-pau detonar um tronco e se imaginou “como que esse bicho não fica com dor de cabeça”? Nós temos a resposta!

Primeiro, saiba que pica-paus, quando estão “inspirados” batem a cabeça cerca de 20 vezes por segundo na madeira. Mas há músculos, ossos e pálpebras reforçadas que protegem os olhos e o cérebro do bicho.Músculos fortes e densos no pescoço do pássaro dão a ele a força necessária para que ele bata repetidamente a cabeça. Mas são os músculos extras na sua cabeça que o protegem de se machucarem, funcionando como um capacete para o cérebro. Diferente do cérebro humano, o cérebro do pica-pau está confinado por esses músculos.Milisegundos antes de bater a cabeça o pica-pau contrai seus músculos do pescoço. Depois fecha sua pálpebra grossa.A pálpebra age como um “cinto de segurança” para os olhos – sem ela a retina do pássaro poderia se romper ou, mais bizarro, o olho poderia saltar para fora da cabeça dele.Essas medidas de segurança são especialmente úteis para os machos, que batem a cabeça cerca de 12 mil vezes por dia quando estão fazendo a corte para alguma fêmea.

(Hypescience)

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16 de jul. de 2010

DAWKINS: OCUPADO DEMAIS


Em vídeo postado no youtube, um rapaz se dirige a Richard Dawkins com a pergunta que não quer calar: se Dawkins é o apologeta ateu mais conhecido, e se William Lane Craig é o seu contraponto do lado cristão, por qual motivo o autor de Deus: um delírio continua recusando-se a debater publicamente com Craig? O próprio inquiridor expõe que William Lane Craig já convidou o cientista várias vezes para um confronto de ideias. Dawkins arrogantemente responde que sempre quis debater com padres, bispos, papas; mas não lhe agrada a ideia de debater com um criacionista que é conhecido como debatedor profissional (bobo ele não é...) e ainda diz que o oponente tem que ser mais do que isso, afinal, ele é um homem muito ocupado!

Não escondo que achei graça na resposta de Dawkins. Para quem dizia, até pouco tempo, que jamais debateria com criacionistas “para não lhes dar um verniz de credibilidade”, o biólogo anda arranjando desculpas demais para não ter de encarar os oponentes. Se em seu recente livro O maior espetáculo da Terra, Dawkins afirma que os criacionistas negam o processo evolutivo como quem nega que, por exemplo, que a Independência americana aconteceu, parece-me que ele teria motivos sobejos para esfregar suas aclamadas certezas no focinho de qualquer “retrógrado” defensor da Terra Jovem. Não é o que parece.

Se Dawkins conhece somente a fama de orador de Craig, alguém precisa lhe informar o currículo completo do desafiante com urgência. William Lane Craig possui dois PHDs, um em Filosofia pela Universidade de Birmingham (Inglaterra) e o outro, em Teologia pela Universität München (Alemanha). É especialista em evidências históricas da Ressurreição de Cristo, estudos do Novo Testamento e possui conhecimento na área de Cosmologia, Filosofia Clássica e Lógica. Se a hesitação de Richard Dawkins se devia à qualificações acadêmicas de Craig, problema resolvido!

Seria muito oportuno um confronto direto entre estas duas mentes. No entanto, penso que, a julgar pelo desempenho claudicante de Dawkins durante o debate com John Lennox, o rabugento ateu tem outras razões para evitar o confronto com Craig: suas próprias limitações. Parece que quando o adversário não é o pároco simplório da sul da Itália, é melhor não arriscar...

Questão de Confiança

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14 de jul. de 2010

ESPECIALISTA DA NASA É DESPROMOVIDO POR FALAR DE DESIGN INTELIGENTE

Especialista de Missão da NASA Despromovido por Partilhar suas Visões sobre o Design Inteligente.

Foi feita uma queixa legal contra o Laboratório de Propulsão a Jacto (LPJ) a favor de um funcionário que afirma que foi despromovido, silenciado, intimidado e ameaçado com demissão por debater suas convicções sobre design inteligente com os colegas de trabalho. O Instituto de Tecnologia da Califórnia opera o LPJ sob um contrato com a NASA.

Em Março de 2009, David Coppedge — que trabalhou como especialista técnico de alto nível na “equipe de ponta” na missão Cassini do LPJ para Saturno desde 2000 — foi, pelo que se alega, punido na base de “promover [sua] religião”.

De acordo com o Fundo de Defesa Aliança (FDA), o escritório de advocacia de interesse público que está a tratar do caso, Gregory Chin, o supervisor de Coppedge, disse-lhe que os seus colegas de trabalho se haviam queixado de que ele estava a promover as suas opiniões “religiosas” ao debater o design inteligente e a oferecer-lhes DVDs. Coppedge diz que nunca teve nenhuma discussão com ninguém que não quisesse conversar com ele. Pelo que se alega, então Chin disse que Coppedge perderia seu emprego se ficasse “promovendo [sua] religião”, ordenou que ele não debatesse política ou religião com ninguém em seu escritório, e declarou que o “design inteligente é religião”.

De acordo com Coppedge, ele disse para Chin que obedeceria, mas que ele sentia que seus direitos constitucionais estavam a ser violados.

No mês seguinte, autoridades do LPJ deram a Coppedge um aviso por escrito pelas suas actividades “indesejadas”, “perturbadoras” e “prejudiciais. O aviso ordenava que ele se abstivesse de tal conduta ou ele enfrentaria mais medidas disciplinares, incluindo demissão. Os pedidos de Coppedge por detalhes específicos com relação às alegações foram rejeitados. Poucos dias depois, o LPJ despromoveu Coppedge do cargo.

De Abril a Agosto de 2009, Coppedge diz que foi tratado de forma evasiva ao tentar usar um “processo de apelo interno” para desafiar a acção tomada contra ele. Em Abril de 2010, um ano depois que o LPJ foi notificado de um potencial processo e uma reivindicação baseada na Lei de Igualdade no Emprego e Habitação, Coppedge foi informado de que o aviso escrito seria removido de seu arquivo pessoal, mas que ele não seria restaurado à sua posição na equipe de ponta, que oferecer DVDs sobre design inteligente era impróprio, e que ele não poderia debater o design inteligente com os colegas de trabalho.

“Os funcionários não deveriam ser ameaçados de demissão e punidos por compartilharem suas opiniões com colegas de trabalho desejosos de falar no assunto só porque as opiniões que estão a ser partilhadas não se encaixam no que é politicamente correcto”, disse Joseph Infranco, advogado sénior da FDA. “O Sr. Coppedge sempre sustentou que o design inteligente é uma teoria científica. Apesar disso, o LPJ cometeu discriminação contra ele na base do que eles consideram ‘religião’. A única discussão permitida é o que se encaixa na agenda deles. Desvie-se dessa agenda, e você é silenciado e punido. Isso não combina com a admirável reputação que, em outros aspectos, o LPJ tem na indústria”.

Um porta-voz do LPJ disse à LifeSiteNews.com que o LPJ ainda não recebeu o processo, de forma que ainda não tem uma declaração a fazer sobre o caso.

http://lifesitenews.com

NOTA: Isso se torna até absurdo, se Darwin em seu tempo tivesse sido proibido de propagar suas teses evolucionistas de forma decisiva e autoritária por parte da editora de John Murray, hoje a editora seria acusada de autoritária, alienada, de silenciar a "voz da verdade" a força. Mas como se trata, hoje, de uma teoria que leva em conta um projetista, a coisa é diferente, já pensão que são "iluminados" de mais. Queria ver se a notícia fosse de uma ateu disseminando ideias ateístas em uma comunidade religiosa e tendo suas idéias não aceitas, nem precisava ser silenciado pela "força da autoridade". Daria muito o que comentar.
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30 de mai. de 2010

NOVA PESQUISA AFIRMA QUE "ARDI" NÃO É ANCESTRAL DO HOMEM

Análise indicaria que espécie célebre é apenas grande macaco

Querem destronar Ardi. A fêmea primata de 4,4 milhões [sic] de anos virou ícone da espécie Ardipithecus ramidus, um dos mais antigos ancestrais do homem [sic]. Mas não passaria de uma reles macaca, acusa um novo estudo.


Ironicamente, o "rebaixamento" da espécie de Ardi está sendo proposto nas páginas da prestigiosa revista especializada "Science", a mesma que alçou a suposta fêmea de hominídeo (ancestral humano) à categoria de descoberta do ano em 2009.


Ardi e seus companheiros de espécie estariam entre os primeiros primatas a comprovadamente caminhar com duas pernas, tal como o homem. É o que argumentava a equipe liderada por Tim White, da Universidade da Califórnia em Berkeley (Costa Oeste dos EUA).


Besteira, disse à Folha Esteban Sarmiento, primatologista da Fundação Evolução Humana, em Nova Jersey. "O Ardipithecus é um quadrúpede palmígrado [apoiava-se nas plantas das quatro patas], e não um bípede."


Mais importante ainda: o animal seria, na verdade, um grande macaco africano primitivo, talvez anterior à separação entre as linhagens de humanos e chimpanzés.


Interpretação


Sarmiento aponta que White e colegas teriam errado feio na interpretação dos detalhes mais importantes do esqueleto. Em síntese, ele diz que traços dos dentes, da pelve e dos membros lembram mais os dos grandes macacos mais antigos, com uns 10 milhões de anos [sic].


O problema é que esses bichos mais primitivos só foram encontrados até agora na Europa e na Ásia. Há uma lacuna no registro deixado pelos fósseis na África.


Sarmiento aposta que a "mania" de achar apenas hominídeos na África, com idade de 7 milhões de anos [sic] para cima, pode ser explicada por um viés dos cientistas: ninguém quer afirmar que encontrou "apenas" um ancestral dos chimpanzés, critica.


Em resposta na própria "Science", White e colegas afirmam ter feito a lição de casa ao "comparar detalhadamente" Ardi com os grandes macacos mais antigos. Lembram que outros exemplares da espécie tinham sido descritos nos anos 1990. "Nesses 15 anos, o status do Ardipithecus como hominídeo foi amplamente aceito."


(Reinaldo José Lopes)

(Folha de SP, 28/5)


(Jornal da Ciência)


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11 de mai. de 2010

CRIACIONISMO FILOSÓFICO

Após a Revolução Intelectual ocorrida em virtude das Cruzadas e frequentemente chamada de “Renascimento Cultural”, houve um resgate da cultura greco-romana por parte da recém-formada burguesia. Esse resgate levou a um questionamento dos paradigmas católicos em vigência, no fim da Idade Média. Esses questionamentos racionais legitimaram uma postura empirista e racionalista mediante a fé – então manipulada na mente das pessoas pela própria Igreja. Começava, oficialmente, no mundo moderno, a separação entre ciência e religião. O pensamento racionalista de cunho grego passou a ser utilizado insistentemente como método para desconstruir o pensamento judaico-cristão. É importante salientar que o mau uso da Bíblia – e por que não dizer da fé – por parte da Igreja e do clero ao longo da História não deve servir de amparo a uma análise científica para rejeitar o cristianismo, como tem ocorrido desde então.

A própria Igreja Católica se apropriou, com fins teológicos particulares, do pensamento grego, como podemos observar em Agostinho de Hipona (Santo Agostinho) e Tomás de Aquino. Mas podemos tratar desse tema posteriormente. Em nosso entendimento, analisar a Bíblia e seu texto requer compreensão do pensamento hebraico. Ao invés de propormos apenas uma perspectiva de análise do relato, ao olharmos para o pensamento hebraico, uma nova perspectiva se abre ante nossos olhos. Julgar a cultura hebraica a partir da filosofia grega não só é empiricamente incorreto como também perigoso.

Assim, a fim de lançar alguma luz sobre o tema da criação a partir da perspectiva hebraica, é preciso nos livrar de nossos pressupostos gregos, o que admitimos ser difícil, na medida em que somos doutrinados desde crianças a pensar de maneira grega.

Para uma rápida comparação entre os pensamentos grego e hebraico, gostaríamos de expor rapidamente a dialética entre ambas a partir de dois temas: o debate entre fé e razão e a essência. Para os gregos, a fé foi ultrapassada quando os mitos deixaram de explicar aquilo que os rodeava. Assim, passaram a buscar, de maneira crescente, explicações puramente racionais para suas inquietações. A fé foi substituída pela razão, pois esta era capaz de responder o que aquela não poderia mais. No conceito hebraico, entretanto, fé e razão não se separam. No conceito hebraico, a fé é produto das evidências dadas pela razão. Deus está completamente ligado à ciência porque Ele é a ciência viva, o Criador. No pensamento hebraico, o ser humano é limitado, e é por isso que Deus precisa Se revelar de maneira limitada, para que o ser humano possa compreender que Ele existe. Enquanto os gregos esperavam poder comprovar e apalpar, os judeus não precisam da materialização do objeto, mas apenas evidências de sua existência. Como exemplo, gostaria de citar o episódio em que Moisés pede que Deus Se revele a Ele. Quando Deus o faz, imediatamente Moisés descreve a Deus, mas não de maneira física como se suporia no pensamento grego, mas o caráter de Deus passa a ser descrito (cf. Êxodo 33:18-34:7).

No que diz respeito à essência, essa talvez seja uma das mais velhas discussões da Filosofia. No pensamento grego, há inúmeras respostas sobre o que viria a ser essência, a fim de descobrir o que de fato as coisas são. Platão sugeriu que a essência do homem fosse sua alma. Aristóteles defendeu que a essência do homem são seus pensamentos. Entretanto, como na raiz do pensamento hebraico alma e corpo são a mesma coisa e os pensamentos têm uma origem material (seja coração, para o contexto Bíblico, ou cérebro, para o mundo moderno), a essência do homem seria seu caráter, por conseguinte, refletido em suas ações.

De que forma isso está relacionado ao criacionismo? O criacionismo concebe a existência de Deus, concebe o ser humano voluntariamente subjugado à vontade desse Deus e O respeita, como o pensamento hebraico pressupõe. Assim, quando Moisés descreve a Criação, como reprodutor do pensamento hebraico, ele descreve o que viu (revelação) e sentiu. A fé está profundamente arraigada no pensamento hebraico bíblico, mas não para substituir a razão, e sim como parte integrante dela. Não defendemos o fim da análise científica, mas sim a análise do discurso e do pensamento hebraicos como elementos culturalmente racionais. Assim, filosoficamente, criacionismo é científico sem abdicar da fé. Qualquer questionamento grego sobre a perspectiva hebraica da Criação seria, assim, inválida.

(Rodrigo Udo Zeviani, mestre em História pela Universidade Estadual de Maringá, leciona Filosofia há cerca cinco anos. Também é professor do curso de Pedagogia no Centro Universitário de Maringá, Cesumar)


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28 de abr. de 2010

PESQUISADORES PODEM TER ENCONTRADO O QUE POSSIVELMENTE É A ARCA DE NOÉ

Um grupo de pesquisadores formado por especialistas turcos e chineses assegura ter localizado a bíblica arca de Noé no Monte Ararate, segundo informou nesta quarta-feira a imprensa turca. Um dos membros do grupo, o documentarista chinês Yang Ving Cing, assegurou que foi localizada uma estrutura de madeira antiga a uma altitude de 4 mil metros, no Ararate, situado a leste da Turquia, perto da fronteira com o Irã. O explorador, membro de uma organização internacional dedicada à busca da mítica [sic] embarcação na qual Noé e sua família escaparam do dilúvio universal, garantiu que os restos encontrados têm 4.800 anos de idade.

“Não é cem por cento seguro que seja a arca, mas pensamos que haja 99,9 por cento de chances”, indicou Ving em declarações à agência turca Anadolu. “A estrutura do barco tem muitos compartimentos e isso indica que podem ser os espaços nos quais ficaram localizados os animais.”

Ele também explicou que o governo turco foi contatado com o pedido de proteção da região a fim de que possam ser iniciadas as escavações e acrescentou que será solicitado à Unesco que inclua essa região em sua lista de patrimônios da humanidade.

Não é a primeira vez que grupos de pesquisadores da arca asseguram haver localizado a embarcação no Ararate, a montanha mais alta da Turquia, onde a Bíblia narra que Noé desceu quando as águas do dilúvio universal baixaram.

(Agência EFE)

NOTA: Lembro a primeira vez que vi no youtube vídeos de pessoas que teriam filmado a Arca de Noé, vários filmes que levaram meus ânimos as alturas, ficava sempre pensando que ninguém mais podia negar a autenticidade da Arca de Noé. Bem não sei se aqueles vídeos são falsos ou não, nunca foram provados como verdadeiros ou falsos, a questão é que agora tenho cuidado, e recomendo para todos terem cuidado. A Arca de Noé certamente será uma descoberta que irá silenciar muitos críticos e chamar a atenção do mundo para o testemunho da Bíblia Sagrada. Estou na expectativa de que esta embarcação encontrada seja a Arca de Noé. Vamos aguardar novas informações.
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OUTRA CAUSA DA MORTE DOS DINOSSAUROS

Dinossauros morreram por causa de frio, diz estudo.

Cientistas afirmam que os dinossauros podem ter sido extintos não pela ação de um cometa, mas por uma queda brusca de temperatura. Segundo pesquisadores da universidade de Plymouth, nos Estados Unidos, fósseis encontrados na Noruega indicam que a temperatura dos mares caiu de uma variação entre 9ºC e 13ºC para entre 4°C e 8°C há cerca de 137 milhões de anos [sic]. As informações são do Daily Mail.

Os pesquisadores acreditam o frio foi causado por uma mudança repentina na corrente do Golfo, no Oceano Atlântico, um fenômeno que poderia voltar a acontecer. De acordo com os cientistas, a extinção dos dinossauros foi resultado de uma série de eventos ambientais que começaram com a mudança na temperatura, ao contrário do que diz a teoria mais aceita, que a extinção foi resultado de um evento cataclísmico - como a queda de um meteoro - há 65 milhões de anos [sic].

O estudo, coordenado pelo cientista Gregory Price, utilizou fósseis e minerais encontrados em Svalbard, na Noruega, que indicam a queda na temperatura. Os pesquisadores afirmam que o frio foi muito severo para as espécies que viviam em locais mais quentes, como áreas mais rasas de oceanos, além da terra e pântanos. Esses animais teriam morrido por não aguentar a mudança.

Os cientistas dizem ainda que o momento em que essa queda ocorreu foi em um momento de efeito estufa, similar ao que ocorre hoje com o planeta. "A queda nas temperaturas talvez tenha sido causada por uma mudança na circulação do oceano, muito parecido com o que está sendo previsto para a Corrente do Golfo", diz Price à reportagem.

"Nós acreditamos que os dinossauros eram provavelmente criaturas de sangue frio e teriam que se esquentar para viver. Se eles não foram capazes de migrar para o sul, eles podem ter acabado extintos. (...) Nos acreditamos agora que eles morreram gradualmente e é muito possível que isso tenha sido causado por uma série de mudanças climáticas", diz o pesquisador.

Ainda de acordo com a reportagem, a queda na temperatura pode ter ocorrido por causa dos altos níveis de CO2 na atmosfera, o que teria aumentado o calor no planeta e feito derreter o gelo polar - um fenômeno atualmente previsto para acontecer novamente na nossa era.

(Terra)

NOTA: Certo, agora basta juntarmos idéias e ver o óbvio. O bombardeamento que a Terra sofreu com relação a meteoros é algo comprovado, e é claro pode ter causado a morte de muitos animais, no entanto os criacionistas acreditam que homens e dinossauros foram contemporâneos e que estes, ou pelo menos alguns exemplares sobreviveram ao Dilúvio na Arca de Noé, o fato é que ele praticamente podem ter deixado de existir hoje ou no mínimo estão em pouca quantidade, e o que levou tais criaturas a extinção, realmente a mudança climática é uma boa evidência para acreditar que os que sobreviveram ao dilúvio "morreram gradualmente e é muito possível que isso tenha sido causado por uma série de mudanças climáticas". A Era glacial que se seguiu ao Dilúvio por exemplo. Então juntando as idéias fica claro que o dilúvio aconteceu e a queda de meteoros podem ter sido a causa primária ou uma delas, logo os animais sofreram rápido soterramento pela águas que são as condições necessárias para a fossilização, que é uma forte evidência para o dilúvio, e os que sobreviveram podem ter sofrido extinção pelas mudanças climáticas que vieram após o dilúvio. Vamos esperar mais evidências, no entanto, as descobertas caminham para comprovar a veracidade dos eventos descritos na Bíblia.

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21 de abr. de 2010

SISTEMA SENSORIAL DE PEIXES CEGOS INSPIRA TECNOLOGIA DE ROBÔ SUBMARINO

Órgão sensorial

Ainda que os robôs submarinos já estejam monitorando todos os oceanos da Terra, navegar em águas turvas nunca foi uma tarefa fácil. E se já é complicado desenvolver sistemas de visão artificial que funcionem na água limpa, tentar enxergar onde não dá mesmo para ver é uma tarefa virtualmente impossível.


Por isso, pesquisadores da Universidade Técnica de Munique resolveram esquecer os olhos e se inspiraram nos bagres cegos, que não possuem olhos, para desenvolver um robô capaz de navegar por águas turvas ou mesmo na escuridão total. Os bagres cegos são peixes que vivem nos ambientes sempre escuros das cavernas. Eles, assim como alguns anfíbios, guiam-se por meio da chamada "linha lateral", um órgão sensorial distribuído ao longo de seu corpo que permite a detecção de movimentos.


Robôs autônomos


Os pesquisadores acreditam que a criação de uma linha lateral artificial permitirá que os robôs submarinos trabalhem de forma autônoma em operações que vão desde a exploração do mar profundo até a inspeção de tubulações de esgoto ou de transporte de qualquer tipo de líquido. Para ser autônomo, executando suas tarefas de forma independente, sem que cada passo tenha que ser previamente detalhado em um programa, um robô deve se basear em suas próprias "percepções sensoriais" - é para isso que existem os sensores. O problema é que os sensores costumam falhar em ambientes agressivos, tomados por fumaça, poeira e altas temperaturas - ou por água suja. Por isso os pesquisadores se voltaram para o estudo das estruturas biológicas existentes nos animais, tentando reproduzi-las - o que é conhecido como biomimetismo.


"Visão cega"


Ao contrário do homem, os peixes e escorpiões, e mesmo os sapos, têm órgãos sensoriais mais precisos para situações nas quais os olhos não conseguem cumprir seu papel ou não são a melhor opção. Esses animais não apenas são capazes de detectar minúsculas diferenças de pressão e vibrações sutis demais para serem detectadas pelo homem, como eles usam esses sentidos para formar uma imagem exata do seu entorno, permitindo-lhes decidir, por exemplo, a melhor forma de atacar uma presa ou de se esconder de um predador. O biofísico Leo van Hemmen e seus colegas estão estudando como os animais fazem isso. Construir sensores artificiais com uma precisão que imite a sensibilidade dos animais já é possível, mas é preciso também desenvolver algoritmos que reproduzam como seus cérebros processam essas informações.


Esses algoritmos poderão então ser codificados na forma de programas de computador capazes de receber as leituras dos sensores e criar imagens do ambiente onde os robôs se encontram. O grande desafio é que diferenças de pressão são muito mais difíceis de rastrear com precisão do que as ondas de luz. Podemos perceber facilmente isto quando, ao ouvirmos um som que chama nossa atenção, nossos olhos automaticamente se voltam para o eventual local de onde saiu o som, tentando confirmar sua origem. Os animais não precisam disso, podendo precisar a origem das vibrações e agir em conformidade com elas.


Evolução robótica


Os primeiros resultados são promissores. Utilizando informações colhidas do comportamento dos bagres cegos e de escorpiões - que possuem sensores de pressão semelhantes ao da linha lateral dos peixes, só que embaixo dos pés - os cientistas criaram algoritmos que estão sendo utilizados para controlar um robô-submarino chamado Snookie.


O Snookie é uma espécie de peixe-robô feito de acrílico e alumínio, com cerca de 80 centímetros de comprimento e 30 centímetros de diâmetro, com seis hélices para movimentação e posicionamento. Por enquanto, os sensores - mais precisamente, termistores - estão colocados apenas no nariz do robô, a grande porção amarela frontal.


Quando ocorre uma alteração na velocidade do fluxo, isso imediatamente causa uma alteração na dispersão de calor através de um fio aquecido. Esta alteração pode ser medida eletronicamente com grande velocidade, em intervalos de um décimo de segundo e usando uma quantidade mínima de energia elétrica. Esses sensores de pressão registram flutuações de menos de um por cento sobre uma área de apenas alguns milímetros quadrados. A precisão obtida na navegação foi tão grande que os pesquisadores já estão pensando em utilizar o sistema também em robôs comuns, que operam fora da água, já que a análises dos fluxos de ar e calor são mais precisos dos que os sistemas de rastreamento por laser ou por infravermelho utilizados atualmente.


E, da mesma forma que os animais evoluíram da água para a terra [sic], os robôs preparados para a água poderão dar seus próprios passos rumo à vida na superfície, levando a biomimética aonde nunca se julgou possível.


(Inovação Tecnologica)


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CIENTISTAS NÃO SABEM ONDE ESTÁ O CALOR DO AQUECIMENTO GLOBAL


Onde está o calor do aquecimento global?


As ferramentas de observação atualmente disponíveis não conseguem explicar aproximadamente metade do calor que se acredita estar se acumulando na Terra nos últimos anos. Enquanto os instrumentos dos satélites artificiais indicam que os gases de efeito de estufa continuam a aprisionar cada vez mais energia solar, ou calor, desde 2003 os cientistas têm sido incapazes de determinar para onde está indo a maior parte desse calor. Isso leva a uma de duas possibilidades: ou as observações dos satélites estão erradas ou grandes quantidades de calor estão indo para regiões que ainda não são adequadamente monitoradas e medidas, como as partes mais profundas dos oceanos. Para agravar o problema, as temperaturas da superfície da Terra apresentaram uma forte estabilização nos últimos anos. Contudo, o derretimento das geleiras e do gelo do Ártico, juntamente com a elevação dos níveis do mar, indicam que o calor continua tendo efeitos profundos no planeta.


Calor perdido


Cientistas do Centro Nacional para Pesquisa Atmosférica (NCAR), nos Estados Unidos, advertem que os sensores de satélites, as boias oceânicas e os outros instrumentos são inadequados para rastrear esse calor "perdido", que pode estar se acumulando nas profundezas dos oceanos ou em qualquer outro lugar do sistema climático.


"O calor vai voltar a nos assombrar mais cedo ou mais tarde", diz Kevin Trenberth, um dos autores do artigo que foi publicado na revista Science.


"O alívio que nós tivemos na elevação das temperaturas nos últimos anos não vai continuar. É fundamental rastrear o acúmulo de energia em nosso sistema climático para que possamos entender o que está acontecendo e prever o clima futuro," afirma ele.


Fluxo de energia


Trenberth e seu colega John Fasullo sugerem que o início rápido do El Niño no ano passado - o evento periódico marcado pela elevação da temperatura superficial do Oceano Pacífico tropical - pode ser uma maneira em que a energia "perdida" tem reaparecido. Outra fonte de informação, mas agindo no sentido oposto, são os invernos inesperadamente frios ao longo dos Estados Unidos, Europa e Ásia, que tem marcado os últimos anos e que as previsões indicam deverão perdurar nos próximos. Eles afirmam que é imperativo medir melhor o fluxo de energia através do sistema climático da Terra. Por exemplo, qualquer plano de geoengenharia que queira alterar artificialmente o clima do mundo para combater o aquecimento global pode ter consequências inesperadas, que podem ser difíceis de analisar a menos que os cientistas possam monitorar o calor ao redor do globo.


Calor acumulado nos oceanos


Os dados dos instrumentos dos satélites mostram um crescente desequilíbrio entre a energia que entra na atmosfera a partir do Sol e a energia liberada a partir da superfície da Terra. Este desequilíbrio é a fonte de longo prazo do aquecimento global. Mas rastrear a quantidade crescente de calor na Terra é muito mais complicado do que medir as temperaturas na superfície do planeta. Os oceanos absorvem cerca de 90 por cento da energia solar capturada pelos gases de efeito estufa. O restante se divide entre as geleiras, os mares congelados, a superfície não coberta pelo mar e a atmosfera - ou seja, somente uma pequena fração do calor capturado aquece o ar da atmosfera. E, apesar das medições dos satélites, o calor medido nos oceanos, até uma profundidade de cerca de 1.000 metros, está constante há anos.


Possibilidades de erro


Embora seja difícil quantificar a quantidade de energia solar que chega à Terra com precisão, Trenberth e Fasullo estimam que, com base em dados de satélites, a quantidade de energia acumulada parece ser de cerca de 1 watt por metro quadrado, enquanto os instrumentos oceânicos indicam um acúmulo de cerca de 0,5 watt por metro quadrado. Isso significa que aproximadamente metade da quantidade total de calor que se acredita ser aprisionado pelos gases de efeito estufa está "desaparecido."


Há muitas possibilidades de erro, e esse "calor perdido" pode ser uma ilusão, dizem os autores. O não fechamento do balanço global de energia pode ser resultado de imprecisões nas medições por satélites, imprecisões nas medições feitas pelos sensores de superfície ou mesmo do processamento incorreto dos dados, dizem os autores.


Corrigir os satélites ou encontrar o calor perdido


Tudo ia bem até 2003, quando uma frota de robôs submarinos e boias automáticas foi lançada ao mar para coletar dados atmosféricos em um nível nunca antes alcançado. Em vez de reforçar os modelos climáticos que apontam para o aquecimento global, os novos sensores mostraram uma redução na taxa de aquecimento oceânico, ainda que o desequilíbrio medido pelos satélites continue apontando que o balanço líquido de energia da Terra está aumentando.


Os robôs submarinos da missão Argo também ajudaram a verificar que as mudanças na circulação oceânica não estão ocorrendo como os cientistas previam - veja Correia Transportadora Oceânica não está desacelerando, diz NASA.


Para resolver o mistério, os cientistas propõem duas medidas: aumentar a capacidade dos robôs submarinos, lançando equipamentos mais modernos que possam atingir profundidades entre 1.000 e 2.000 metros, onde o calor pode estar se acumulando, e o desenvolvimento de novas formas de calibrar os sensores dos satélites, uma forma de garantir que suas medições são precisas.


Bibliografia:

Tracking Earth's Energy
Kevin E. Trenberth, John T. Fasullo
Science
16 April 2010
Vol.: 328: 316-317
DOI: 10.1126/science.1187272

(Inovação Tecnológica)

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12 de abr. de 2010

NOVO LAGARTO GIGANTE

A idade de ouro da zoologia foi no século XIX e as ilhas do sudeste asiático foram particularmente ricas para caça de animais. Foi durante uma expedição nesta área que Alfred Russel Wallace sugeriu a ideia da evolução pela seleção natural e escreveu uma carta para Charles Darwin. A partir disso, Darwin se apressou em publicar suas próprias ideias, o livro “A origem das espécies”.

Pensava-se que esta região estivesse livre de espécies gigantes e exuberantes. No entanto, a revista Biology Letters publicou, esta semana, informações sobre uma nova criatura, que tem estas características. Trata-se de um lagarto monitor encontrado nas Filipinas e parente bem próximo dos dragões carnívoros Komodo, mas apesar disso vegetariano. Ele chega a ter o tamanho de um homem.


Varanus bitatawa é conhecido dos caçadores locais. No entanto, só agora se tornou conhecido pela ciência.


(Opinião e Notícia)



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9 de abr. de 2010

MAIS UM NOVO ANCESTRAL

Um cientista da universidade de Witwatersrand, na África do Sul, anunciou ter descoberto fósseis de duas criaturas hominídeas com mais de dois milhões de anos [sic], que poderiam ser o elo entre espécies mais antigas e as mais modernas, conhecidas como homo, entre as quais está a de pessoas atuais.

Lee Berger afirmou à BBC que a descoberta, nas cavernas de Malapa, perto de Joanesburgo, foi feita por acaso em 2008, quando ele e o filho de 9 anos passeavam no local, identificado como um potencial sítio arqueológico graças a uma aplicativo do Patrimônio Histórico Mundial acoplado ao programa Google Earth.


A descoberta do Australopithecus sediba foi publicada na última edição da revista científica Science, e os cientistas que assinam o artigo dizem que os esqueletos preenchem uma brecha importante no desenvolvimento das espécies hominídeas.


"Eles estão no ponto em que acontece a transição de um primata que anda sobre duas pernas para, efetivamente, nós", disse Berger.


"Acho que provavelmente todos estão conscientes de que este período, entre 1,8 milhão a 2 milhões de anos atrás, é um dos mais mal representados em toda a história fóssil dos hominídeos. Estamos falando de um registro muito pequeno, um fragmento."


Sepultamento rápido


Muitos cientistas veem os australopitecos como ancestrais diretos do Homo, mas a localização exata do A. sediba na árvore genealógica humana vem causando polêmica. Alguns acreditam que os fósseis podem ter sido da espécie Homo. O que se sabe é que as criaturas de Malapa viveram às vésperas do domínio da espécie Homo. Inclusive, alguns esqueletos encontrados na África Oriental que se atribuem a espécies de Homo seriam até um pouco mais antigos que as novas descobertas. Mas o A. sediba apresenta uma mistura de detalhes e características como dentes pequenos, nariz proeminente, pélvis muito avançada e pernas longas semelhantes às que temos atualmente. No entanto, a espécie tinha braços muito longos e um crânio pequeno que lembra o da espécie australopitecus, muito mais antiga, à qual Berger e seus colegas associaram a descoberta.


Os ossos foram encontrados a cerca de um metro uns dos outros, o que indicaria que eles morreram na mesma época ou pouco tempo depois do outro. Os especialistas dizem que os fósseis podem até ser de mãe e filho e que é razoável presumir que pertenciam ao mesmo bando. Não se sabe se eles moravam no complexo de cavernas em Malapa ou se acabaram presos por ali, depois que ter sido arrastados para um lago ou piscina subterrâneos, talvez durante uma tempestade.


Os ossos dos dois espécimes foram depositados perto de outros animais mortos, entre eles um tigre dente-de-sabre, um antílope, ratos e coelhos. O fato de nenhum dos corpos ter sinais de ter sido comido por outros animais indica que morreram e foram sepultados repentinamente.


"Achamos que deve ter havido algum tipo de calamidade na época que tenha reunido todos esses fósseis na caverna, onde ficaram presos e, finalmente, sepultados", afirmou o professor Paul Dirks, da universidade James Cook, na Austrália.


Todos os ossos ficaram preservados em sedimentos clásticos calcificados que se formam no fundo de poças d'água.


(BBC)


NOTA: Ancestrais aparecendo e indo como é o caso do IDA, e ainda não percebem as claras evidências que apontam para o dilúvio, sepultamento rápido, espécies diferentes juntos e soterrados ao mesmo tempo, formação em baixo d'água. Tão claro!!!
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ENTRE A FÉ E O MITO

Vez ou outra o Santo Sudário, mortalha identificada por alguns como o pano que cobriu Jesus após sua morte, é pautado pela imprensa, especialmente em datas de interesse cristão, como a Páscoa. Por isso, na semana passada, diversas matérias sobre a reconstituição do rosto do defunto envolto na relíquia ganharam destaque, dentre elas uma veiculada no Fantástico do último domingo. Para saber um pouco mais sobre o que há de concreto e sensacionalista nessa discussão, conversei com o professor Rodrigo Silva, doutor em Novo Testamento, especialista em Arqueologia Bíblica pela Universidade Hebraica de Jerusalém e curador do Museu Paulo Bork do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), onde também leciona no curso de Teologia. Ele, que apresenta o programa Evidências da TV Novo Tempo, explica por que é cético em relação ao sudário e se a imagem imortalizada que temos de Jesus tem respaldo histórico.

1) Apesar de a autenticidade do Santo Sudário já ter sido seriamente questionada, por que a relíquia é pauta recorrente?

O que temos são modismos sensacionalistas. Por exemplo, quando em 1980 três laboratórios mostraram, a partir do teste de carbono 14, que o pano era da Idade Média, o descrédito veio a tona na mídia. Em 2005, quando a Igreja Católica declarou que o pano submetido a exame, por engano, fora apenas um remendo feito no sudário por freiras na Idade Média, a questão voltou ao noticiário. A seguir, em 2009, quando um sudário autêntico do primeiro século foi encontrado numa tumba em Jerusalém, a comparação com o sudário de Turim novamente lançou dúvidas sobre o assunto. Mas, vale lembrar que, a veracidade do sudário não foi o tema da matéria do Fantástico e sim a reconstituição do rosto do suposto morto envolvido no pano.

2) O senhor se considera um crítico ou no mínimo um desconfiado em relação à mortalha. Por quê?

Apesar de crer na ressurreição literal de Jesus, não aprecio a fabricação de argumentos para consubstanciar minha fé. A legitimidade ou não do Santo Sudário, não me faz mais nem menos crente acerca da historicidade da ressurreição. Além disso, as investigações sobre a peça ficaram restritas a Igreja Católica, o que dificulta a credibilidade da pesquisa. Mesmo assim, o grupo que investigou um pedaço do pano, sob a tutela da Igreja, teve resultados muito contraditórios, sem contar os outros três laboratórios que dataram a "relíquia" como pertencendo à Idade Média. Logo, do ponto de vista científico ou acadêmico há muito pouco o que dizer sobre um objeto que não está disponível para investigação.

3) E o que de concreto pode haver contra a autenticidade do sudário?

Alguns fatores, entre eles, a não comprovação de que o sangue contido no pano seja humano. E ainda que seja de um homem, intriga porque o sangue fresco em contato com o lençol deixaria um borrão e não a marca de um tênue escorrimento. Em segundo lugar, se o corpo de Jesus foi levado envolto no lençol desde a cruz até o túmulo, a caminhada apressada dos discípulos provocaria marcas de transporte no tecido. Essas marcas não existem. Em terceiro lugar, a Bíblia, no texto de João 19:38 a 20:7, menciona que Jesus foi envolto em "lençóis", no plural. E indica também que um dos panos estaria envolvendo apenas a cabeça. Essa descrição contraria a teoria do sudário, por ser uma peça única.

4) E quanto à posição do corpo?

As mãos do defunto sobre a pélvis é no mínimo suspeita. Segundo o costume judeu, os corpos tinham os braços estendidos do lado do corpo ou ajeitados junto ao dorso (a cabeça também era virada para um dos lados). No caso do sudário, as mãos foram delicadamente colocadas sobre o baixo-ventre, como se estivesse cobrindo a nudez do defunto, imagem que parece evocar o puritanismo artístico-medieval. Outra suspeita é a suposta moeda romana vista nos olhos do corpo, demonstrando mais uma prática da Idade Média do que dos tempos do Novo Testamento. E por fim, chamo atenção para o silêncio da Bíblia em relação ao sudário. Se ele fosse autêntico teria sido mencionado pelos discípulos ou críticos de Jesus.

5) No decorrer dos séculos, a figura de um homem alto, com barba e cabelos longos foi praticamente imortalizada como a imagem de Jesus. É possível precisar quando Cristo começou a ser retratado dessa forma e por quê?

Até o início do quinto século praticamente não havia representações artísticas da cruz e da crucificação. Os primeiros cristãos pareciam pouco inclinados a destacar visualmente a morte humilhante do filho de Deus, preferindo retratá-lo em vida como amigo, senhor e protetor. Mas é no período bizantino que se começa a explorar mais as feições faciais de Cristo, de um Jesus com barbas e cabelos longos. Porém, segundo Irineu de Lion, um escritor da Igreja Cristã que viveu no 2º século depois de Cristo, ou seja, muito mais próximo das fontes apostólicas, as descrições feitas em sua época sobre Jesus eram completamente equivocadas. Santo Agostinho de Hipona, por sua, escreveu no começo do 5º século que ignorava completamente as descrições artísticas feitas de Jesus. Talvez, sua fala fosse uma condenação a riqueza e ostentação manifestadas por um cristianismo que dava as mãos para o império romano e se distanciava cada vez mais da simplicidade dos primeiros seguidores de Cristo.

6) O que a Bíblia e os escritos dos primeiros cristãos dizem sobre a aparência física de Jesus?

Na Bíblia, não encontramos um “retrato falado de Jesus”, porém, se aliarmos sua leitura às informações arqueológicas disponíveis, é possível encontrar ali poucas, porém, razoáveis possibilidades.

Inquestionavelmente ele era um semita, e como os povos que habitavam ao sul do Mediterrâneo, deveria se distinguir dos gregos e romanos pela cor azeitonada da pele, olhos negros, cabelo escuro, nariz arqueado e estatura mediana. Pelo trabalho pesado que exercia como carpinteiro (não de móveis, mas no corte de pedras e de madeiras para a construção de casas), e por conseguir carregar a cruz por um bom trajeto, Ele deveria ter um físico musculoso.

7) Há poucos anos, uma pesquisa feita com base no crânio de um judeu do primeiro século sugeriu uma face morena e mais arredondada para Cristo, bem distinta da tradicional. Seria essa mais próxima da real? Veja o vídeo sobre a pesquisa.

O próprio professor Richard Neave, da Universidade de Manchester, que comandou a pesquisa, admitiu que essa tentativa forense também tem suas limitações. Questões como cor da pele e dos olhos, forma e tamanho do cabelo e certas cartilagens exteriores são fruto exclusivo da imaginação do especialista, o que torna o resultado parcialmente artístico e não 100% científico como se supõe. Ademais, Neave usou o crânio de um judeu e não faria sentido pensar que todos os contemporâneos de Jesus eram parecidos.

Por Wendel Lima

(Conexão JA)

NOTA: Recomendo a leitura de Escavando a Verdade, livro do Rodrigo Silva. Mostra o Testemunho da arqueologia comprovando a veracidade da Bíblia Sagrada.
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8 de abr. de 2010

CIDADE ANTERIOR A INVENÇÃO DA RODA É REVELADA E MOSTRA TRAÇOS MODERNOS


Uma cidade pré-histórica foi descoberta na região da Síria. Ela se manteve intocada sob o chão por, aproximadamente, seis mil anos. Agora a cidade revela aos especialistas um pouco mais sobre a forma de vida das civilizações que viveram no Oriente Médio antes da invenção da roda.


A cidade é chamada Tell Zeidan e estima-se que ela esteja intocada desde 4 mil a.C., precedendo as primeiras civilizações humanas conhecidas. De acordo com cientistas é um dos maiores sítios arqueológicos da cultura Ubaid, no noroeste da Mesopotâmia. Agora arqueólogos estudam o local, que está em uma área lamacenta e irrigada do rio Eufrates e atualmente pertence ao norte da Síria.


Até agora, sabe-se que a economia da sociedade era baseada em fabricação de cobre e extração de obsidiana. Também havia classes economicamente superiores que usavam selos com “brasões” específicos para marcar seus produtos. Isso sustenta uma teoria que os arqueólogos já pregavam. As pessoas daquela região foram as primeiras a estabelecer divisões sociais baseadas em riqueza.


A localização da cidade também contribuiu para seu desenvolvimento. Ela estava localizada em uma rota de comércio que seguia o Rio Eufrates. Nesse período é que os especialistas supõem que tenha surgido a agricultura e os sistemas de irrigação. Uma das descobertas mais incríveis é um selo de pedra vermelha com um desenho de cervo, usado para distinguir uma família.


Como o sítio arqueológico ainda tem potencial para mais descobertas, é possível que as pesquisas continuem naquela região por várias décadas.


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24 de mar. de 2010

QUANDO DUVIDAR DO "CONSENSO" CIENTÍFICO


Qualquer pessoa que tenha estudado a história da ciência sabe que os cientistas não estão imunes à dinâmica irracional do comportamento de rebanho

1. Quando diferentes reivindicações são agrupadas.
2. Quando os ataques ad hominem contra dissidentes predominam.
3. Quando os cientistas são pressionados a seguir a linha do partido.
4. Quando a publicação e a revisão por pares na disciplina é facciosa.
5. Quando as opiniões divergentes são excluídas da literatura peer-reviewed relevante, não por fracas evidências ou maus argumentos, mas como parte de uma estratégia para marginalizar a oposição.
6. Quando a literatura de revisão por pares é deturpada.
7. Quando o consenso é declarado às pressas ou antes mesmo de ele existir.
8. Quando o assunto da matéria parece, pela sua natureza, resistir a um consenso.
9. Quando "os cientistas dizem" ou "ciência diz que" é uma locução comum.
10. Quando ele está a ser usado para justificar políticas do dramatismo pu políticas económicas.
11. Quando o "consenso" é mantido por um exército de jornalistas que o defendem com zelo acrítico e partidário, e parecem ter a intenção de ajudar a mensagem de alguns cientistas ao invés de relatar os factos o mais objectivamente possível.
12. Quando nos continuam a dizer que há um consenso científico.

(Design Inteligente)
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