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30 de out. de 2009

CHEGAM BEM PERTO DA TEORIA DO BOMBARDEAMENTO [2]


Impacto de Meteoro na Índia pode ser a causa da extinção dos dinossauros

Maior cratera da Terra


Uma misteriosa cratera submarina nas costas da Índia pode ser a maior cratera de impacto da Terra. E, se um novo estudo a seu respeito estiver correto, ela pode ter sido a responsável pela extinção dos dinossauros, 65 milhões de anos atrás [sic]. Uma equipe de pesquisadores, liderada por Sankar Chatterjee, da Universidade Técnica do Texas, nos Estados Unidos, fez o primeiro estudo detalhado da gigantesca cratera de Shiva, uma depressão submersa a oeste da Índia que é intensamente minerada por suas ricas reservas de petróleo e gás natural. Algumas crateras complexas estão entre os locais mais produtivos de hidrocarbonetos da Terra.


Expondo o manto da Terra


"Se estivermos corretos, esta é a maior cratera de impacto conhecida em nosso planeta," diz Chatterjee. "Um bólido desse tamanho, talvez de 40 quilômetros de diâmetro, criou seu próprio movimento tectônico."


Para comparação, o objeto que atingiu a Península de Yucatan, criando a cratera que atualmente é apontada como o ponto de impacto que causou o extermínio dos dinossauros, tinha entre 8 e 10 quilômetros de diâmetro. É difícil imaginar e descrever um cataclisma dessas proporções. Mas, se os pesquisadores estiverem corretos, o impacto de Shiva vaporizou a crosta da Terra no ponto da colisão, deixando no local nada menos do que um buraco onde emergiu o material ultra quente do manto da Terra. Os pesquisadores acreditam que o impacto acelerou as erupções vulcânicas em uma linha que cobre a maior parte do oeste da Índia. E mais, o impacto separou as ilhas Seicheles da placa tectônica indiana, fazendo-as derivarem em direção à África.


Cratera submersa


As evidências geológicas são dramáticas. O anel externo da cratera de Shiva tem 500 quilômetros de diâmetro, abraçando o pico central, conhecido como Elevado de Bombaim, que tem 4.800 metros de altitude a partir do fundo oceânico. A maioria da cratera fica submersa na plataforma continental da Índia, mas onde ela emerge é marcada por pico altos e agudos e depressões acentuadas. O impacto parece ter destruído ou desgastado a maior parte da camada de granito de 48 quilômetros de espessura presente na costa oeste da Índia.


Impressões digitais do meteoro


Para confirmar as descobertas, a equipe do Dr. Chatterjee tem uma expedição agendada para o próximo mês, com o objetivo de coletar amostras de rochas do centro da cratera, que poderão fornecer as evidências definitivas de que se trata de uma cratera de impacto.


"Rochas da base da cratera irão nos dar os sinais definitivos do impacto. E nós queremos ver se são rochas heterogêneas, quartzo com sinais de impacto e se há anomalias para irídio," explica Chatterjee. Os asteroides são ricos em irídio, e essas anomalias são vistas como uma espécie de impressão digital do impacto de um meteoro.

(Inovação Tecnológica)


NOTA: Impressionante como de pouco em pouco o modelo proposto pelo Geólogo Naor Neves vem sendo confirmando pelas evidências, somando-se movimentos de placas tectônicas, vulcanismo e separação de continentes, temos um resultado muito semelhante ao do modelo do Dilúvio de Noé. O artigo menciona a separação das ilhas Seicheles da placa tectônica de Indiana, resultado desde impacto, no entanto, não foi ele o único veja também Chegam bem perto da teoria do bombardeamento.

Para ter mais informações precisas sobre o assunto, recomendo o livro do Naor Neves, Uma Breve História da Terra, da Sociedade Criacionista Brasileira.


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VEGETAIS DURANTE A GRAVIDEZ PROTEGEM O BEBÊ CONTRA DIABETES

Gravidez verde

Novas evidências estão mostrando o quanto é importante para a mulher grávida comer comidas saudáveis e nutritivas.


As futuras mamães que comem vegetais todos os dias têm crianças com menor propensão a desenvolver o diabetes tipo 1, segundo um estudo feito na Universidade de Gotemburgo (Suécia).


Os resultados foram publicados no jornal Pediatric Diabetes.


Vegetais e diabetes


"Este é o primeiro estudo a mostrar uma conexão entre a ingestão de vegetais durante a gravidez e o risco da criança desenvolver diabetes tipo 1 mais tarde, mas outros estudos de vários tipos serão necessários antes que possamos dizer algo definitivo," alerta a nutricionista Hilde Brekke, que participou da pesquisa. O estudo envolveu a análise de amostras de sangue de quase 6.000 crianças com até cinco anos de idade.


Diabetes tipo 1


No diabetes do tipo 1, determinadas células no pâncreas gradualmente perdem a capacidade de produzir insulina, levando à deficiência do hormônio. Crianças com risco de desenvolver o diabetes tipo 1 têm anticorpos em seu sangue que atacam essas células produtoras de insulina. Das 6.000 crianças acompanhadas, 3% apresentava níveis elevados desses anticorpos ou já haviam desenvolvido totalmente o diabetes tipo 1 aos cinco anos de idade. Esses marcadores de risco eram duas vezes mais comuns em crianças cujas mães raramente comeram vegetais durante a gravidez. O risco foi o mais baixo entre as crianças cujas mães afirmaram ter comido vegetais todos os dias durante a gravidez.


Efeito protetor


"Nós não podemos dizer com certeza, com base apenas neste estudo, que são os próprios vegetais os responsáveis por esse efeito protetor, mas outros fatores relacionados não parecem explicar essa conexão," disse Hilde. "E tampouco essa proteção pode ser explicada por outros fatores ligados à dieta ou a outros fatores de risco conhecidos para a doença."


O termo vegetais, nesta pesquisa, englobou todos os tipos de vegetais, exceto os tubérculos.


(Diário da Saúde)


NOTA: Diga-se de passagem: " Eis que vos tenho dado todas as ervas que produzem semente, as quais se acham sobre a face de toda a terra, bem como todas as árvores em que há fruto que dê semente; ser-vos-ão para mantimento." (Gen. 1:29)

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29 de out. de 2009

CRIACIONISTA BRASILEIRO LANÇA LIVRO SOBRE DINOSSAUROS

O engenheiro mecânico, de Governador Valadares, MG, formado pelo MIT, Wellington Aguiar, está lançando um ambicioso projeto em Massachusetts. Trata-se do livro The Plot (“A Trama”, em português), uma ficção que tem como pano de fundo a história dos dinossauros, sob a perspectiva cristã e baseada na teoria do criacionismo. Endossado e apoiado pelo Departamento de Ciências Naturais do Atlantic Union College, em South Lancaster, MA, o livro vai ser debatido na Universidade em conferência a ser realizada no dia 3 de dezembro. “The Plot descreve os dinossauros, sua forma anatômica, e defende uma tese, a do criacionismo. É um livro cristão, acima de tudo, contrapondo a teoria evolucionista”, afirma Wellington. O debate que antecederá o lançamento do livro contará com a presença do professor da instituição, Dr. Brown, que discutirá a abordagem dada pelo autor, analisando conteúdos biológicos, científicos, sociológicos, paleontológicos e, claro, religiosos.

O mineiro Wellington, que é membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia, afirma que a ideia do livro surgiu há 30 anos, quando começou a questionar a justificativa da ciência para o surgimento dos dinossauros. Ele questionou a teoria como, segundo ele, “a expressão da verdade”. “Eu não afirmo que os evolucionistas estão totalmente errados, mas a interpretação de que o mundo surgiu de um processo evolutivo não é correta”, afirma o autor, que escreveu o livro inteiramente em inglês.

O lançamento do livro vai ser no dia 13 de dezembro na própria universidade, e promete esquentar as estruturas entre os defensores das duas teorias. “Com o apoio da universidade e do professor Brown, esse livro tem grandes chances de se destacar”, afirma confiante o autor, que atualmente dá aulas de inglês.

(Rádio Criciúma)

Lido no Blog Criacionismo.

NOTA: Sinceramente falando, quando o assunto é criacionismo uma das coisas que mas gosto de pesquisar são os afamados dinossauros, desde o Jurassic Park, a mente de muito jovem ficou cheia de perguntas sobre essas incríveis criaturas, em especial eu sempre me perguntei se Deus criaria seres tão monstruosos (em especial na aparência) como aqueles. Hoje já temos resposta para muito do que o filme mostra, e sabemos que nem tudo aquilo é verdade, de fato é uma ficção. Mas estou ansioso pelo lançamento desse livro, tomará que venha rápido o seu lançamento também em português.

Enquanto ele não chega, recomendo a leitura de outros livros que tratam do mesmo assunto: Como surgiram os dinossauros e por que eles desapareceram, e Os Dinossauros.

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28 de out. de 2009

ALGA TÓXICA CAUSOU EXTINÇÃO DOS DINOS?


O hypescience publicou ontem um artigo sobre uma nova teoria sobre a extinção dos famosos dinossauros. Dessa vez a causa não foi o impacto de um asteróide ou o vulcanismo, mosquitos muito menos o dilúvio, foram algas tóxicas.

Segundo o estudo realizado por geólogos e toxicólogos, essas algas azul-esverdeadas, eram muito comuns na natureza, e tinham propriedades que produziam venenos e acabavam com o oxigênio da água. O geólogo James Castle e o ecotoxicólogo John Rodgers não deixam de reconhecer que fatores como asteróides e atividades vulcânicas tiveram seu papel, mas para eles as algas foram o mais importante.

Um grande detalhe é que não devemos esquecer que existem consequências que não podem ser ignoradas, se de fato, a Terra foi atingida por um grande asteróide, se houve vulcanismo intenso, dentre outros fatores, e para tais teorias existem boas evidências.

Um asteróide quando colide com a Terra (nas proporções que acredita-se que teria) não levanta apenas poeira, ele pode levantar até mesmo tsunamis. E é o que provavelmente tenha acontecido, o vulcanismo também pode ter sido gerado pelo impacto direto ou indireto do asteróide, o fenômeno é muito complexo, e só se pode teorizar sobre isso. No entanto, sabe-se hoje que não houve apenas um asteróide ao atingir a Terra, e sim vários. O importante é frisar que com o impacto gerou-se um reação encadeia, que culminou com no Dilúvio. O dilúvio por si só explicaria a extinção em massa dos dinossauros, e o detalhe de que o tipo de extinção que aconteceu não era o de se esperar em uma catástrofe, talvez pela breve perpetuação de algumas espécies no registro fóssil seria facilmente explicado pela teoria do "zoneamento ecológico", que defende que os fósseis encontrados no registro fóssil em distintas camadas não implicam necessariamente épocas distintas e separadas por milhões de anos, mas sim pelo ambiente ou região em que viviam e foram subitamente pegos pelo dilúvio.

O dilúvio ainda é a melhor explicação para o súbito desaparecimento dos dinossauros.

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JUIZ ORDENA QUE MEC MUDE DATA DO ENEM PARA ALUNOS JUDEUS

A Justiça ordenou ao Ministério da Educação que marque outro dia --que não o sábado-- para que 21 alunos de um colégio judaico de São Paulo façam o Enem. O MEC anunciou que recorrerá. O Enem está marcado para 5 e 6 de dezembro --sábado e domingo.

O sábado é o shabat, dia em que os judeus descansam. Do pôr do sol da sexta ao pôr do sol do sábado, não trabalham, não dirigem e não escrevem. Vendo que seus alunos perderiam o Enem, o colégio Iavne, nos Jardins (zona oeste), apresentou a ação judicial. Na primeira instância, a Justiça não viu motivo para mudar a data. O colégio recorreu. E o Tribunal Regional Federal deu razão à escola. O juiz Mairan Maia escreveu que o MEC deveria permitir que a prova fosse resolvida pelos alunos do Iavne "em dia compatível com o exercício da fé". Seria um exame com "o mesmo grau de dificuldade". "Ninguém será privado de direitos por motivos de crença religiosa."


Para os advogados da escola, o Ministério Público deveria exigir o mesmo direito aos demais alunos judeus e aos seguidores da Igreja Adventista, que descansam nos sábados.


RICARDO WESTIN
da Folha de S.Paulo


(Folha Online)



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23 de out. de 2009

POR QUE ENVELHECEMOS?

O envelhecimento e a morte são uma preocupação da humanidade há milhares de anos. Com o avanço da ciência, nossa longevidade vem aumentando constantemen-
te.


O Estúdio CH desta semana aborda os processos biológicos envolvidos no envelhecimento dos seres humanos e discute os limites da longevidade.

Em sua estreia como apresentador do nosso podcast, Fred Furtado conversa com o biólogo Emílio Antônio Jeckel Neto, diretor do Museu de Ciência e Tecnologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. O pesquisador, especialista em biologia do envelhecimento, explica o que leva o nosso organismo a assumir características diferentes à medida que o tempo passa. Segundo ele, isso acontece porque nosso sistema biológico se torna cada vez mais simplificado para desenvolver estratégias para sobreviver a um ambiente em constante modificação.

Jeckel Neto ressalta que há um limite para a longevidade de qualquer ser vivo. Dependendo de suas propriedades intrínsecas para conseguir se adaptar às variações ambientais, os seres alcançam um sucesso maior ou menor no que diz respeito à quantidade de tempo que são capazes de se manter no ambiente.

O biólogo explica que os avanços da ciência em relação à longevidade estão muito mais associados a questões ambientais do que ao organismo em si. A expectativa média de vida aumentou bastante, por exemplo, com o desenvolvimento dos antibióticos e quando os profissionais da área de saúde descobriram que lavar as mãos diminuía o risco de contaminação. Mas não existe uma intervenção científica capaz de aumentar a longevidade máxima do organismo.

Sobre a possibilidade de se intervir nos processos biológicos do corpo para aumentar nossa qualidade de vida, Jeckel Neto diz que esse fator não está associado somente ao indivíduo, mas à sociedade como um todo, que se beneficia da existência de saneamento básico, por exemplo. O biólogo acrescenta que o aspecto individual que mais interfere na longevidade dos seres humanos é a quantidade e a qualidade dos alimentos ingeridos e explica o motivo dessa relação.

(Ciência Hoje-Online)
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A FESTA SEMPRE É BOA ENQUANTO DURA

Novo fóssil põe "elo perdido" sob suspeita

Comparação indica que Ida, esqueleto de 47 milhões de anos [sic] que virou fenômeno de mídia, não é ancestral do homem. Para grupo de americanos, semelhanças com macacos resultam de evolução em paralelo; autor da pesquisa original contesta conclusões



Reinaldo José Lopes escreve para a "Folha de SP":


Um grupo independente de cientistas analisou o fóssil de primata propagandeado em maio deste ano como "o elo perdido" da evolução humana e chegou a uma conclusão não muito empolgante: o bicho é provavelmente só um primo antigo e esquisito dos lêmures. Se eles estiverem corretos, o alarde midiático organizado em torno de "Ida, o elo perdido", ou Darwinius masillae, como o animal foi batizado oficialmente, pode se tornar um dos casos clássicos em que a vontade de chamar a atenção do público atropelou a ciência. Afinal, a descrição científica de Ida foi coreografada com o lançamento de documentários, sites, livros e de um evento para a imprensa [o que já era de se esperar] no qual os pesquisadores responsáveis por estudá-la compararam o fóssil com a Mona Lisa e com o Santo Graal, afirmando que ele mudava tudo o que se sabia sobre a evolução humana.


Devagar com o andor


À época, boa parte da comunidade científica concordou que se tratava de um exemplar belíssimo. Diferentemente dos outros primatas antigos, Ida, com quase 50 milhões de anos de idade, [sic] teve seu esqueleto completo preservado -sem falar na presença de pêlos e até do conteúdo digestivo do animal. Mas poucos concordaram com a sugestão de que o fóssil representava um ancestral direto dos antropoides, a linhagem de macacos que acabou desembocando no homem [sic]. No novo estudo, que está na revista científica "Nature" desta semana, a equipe coordenada por Erik Seiffert, da Universidade de Stony Brook (EUA), compara Ida a uma nova espécie de primata extinto descoberta por eles no Egito. Trata-se do Afradapis longicristatus, que é 10 milhões de anos [sic] mais novo que o suposto elo perdido, mas, ao que tudo indica, é um parente próximo de Ida, a julgar pela análise detalhada da mandíbula e dos dentes da espécie africana (aliás, esses são os únicos materiais preservados do bicho).


Seiffert e companhia também compararam Ida, o novo primata e outras 117 espécies vivas e extintas de primatas, levando em conta uma lista de 360 características do esqueleto. Essa comparação extensa, que não foi feita na descrição original de Ida, ajuda a estimar quais traços dos bichos realmente se devem ao parentesco e permite montar uma árvore genealógica dessas espécies. O veredicto: Ida seria apenas uma prima muito distante do grupo que inclui o homem, estando bem mais perto dos lêmures atuais. As semelhanças superficiais dela com o grupo dos antropoides seriam explicadas por evolução convergente -ou seja, porque ambos os grupos adotaram estilos de sobrevivência parecidos.


Comedora de folhas


"São características relacionadas ao encurtamento do focinho e ao processamento de alimentos relativamente duros, como folhas", explica Seiffert. O pesquisador aponta o que, para ele, foi o principal erro da equipe que descreveu Ida.


"Acho que eles deveriam ter feito comparações mais detalhadas com os mais antigos antropoides indiscutíveis. Eles teriam visto que traços como a fusão das duas metades da mandíbula, que não aparecem nesses antropoides [mas aparecem em Ida], não poderiam ser um elo entre Ida e eles."


Philip Gingerich, paleontólogo da Universidade de Michigan e um dos "pais" de Ida, não concorda. "Acho esquisito que o Afradapis seja muito parecido com os antropoides mas acabe classificado em outro grupo. A ideia de convergência parece implausível", diz ele.


Aliás, argumenta Gingerich, "o Darwinius [Ida] conta com um esqueleto muito mais completo que o do Afradapis, e ele apresenta características adicionais de primatas avançados que não aparecem na análise".


(Jornal da Ciência)

NOTA: Mas uma vez a idéia do "elo perdido" se perdeu ante os fatos... mas para os Darwinistas foi bom enquanto durou.
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MULHERES ALCOÓLATRAS APRENDEM COM AS MÃES


Vítimas e agressoras


As mulheres alcoolistas são ao mesmo tempo vítimas e agressoras na violência doméstica. A conclusão é de um estudo realizado na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) que envolveu 62 mulheres com cerca de 40 anos, sendo 32 delas alcoólatras. O estudo também mostra que essas famílias eram desestruturadas e que as meninas aprendem com as mães a usar o álcool para resolver seus problemas diários.


Aprendendo com as mães


A psicóloga Ana Beatriz avaliou em sua pesquisa de doutorado não só as mulheres, bem como suas famílias e aquelas em que elas e suas mães cresceram. Em seguida, analisou como as três gerações se relacionavam dentro de casa. As mulheres alcoólatras aprendiam a beber e a ser violentas com suas mães, que, por sua vez, sofriam violência da avó. "Essas mulheres repetem o que é conhecido", explica Ana Beatriz. "Elas até desejam fazer diferente, mas não têm repertório para isso, já que o modelo de aprendizagem da violência é passado de geração a geração".


As mulheres alcoolistas tinham mães com o mesmo vício em 23,3% dos casos. O companheiro também era viciado em 20 % dos casos. A maioria das mulheres e suas mães havia sofrido agressão sexual, física ou verbal. As mães de mulheres alcoolistas também eram autoritárias e centralizavam as decisões, enquanto nas famílias de mulheres sem o vício o poder era dividido entre o casal.


Disfunções


A psicóloga classificou as relações entre os membros das famílias de alcoólatras como disfuncionais. "Nessas famílias não existia suporte e apoio entre os membros" descreve Ana Beatriz. "Além disso, as regras familiares para lidar com problemas diários não são bem estabelecidas. Isso gera crises familiares e sofrimento".


Geralmente, a relação das filhas que se tornaria alcoólatra com as mães era conflituosa. Já os pais tinham uma relação de proximidade exagerada com a filha. Os pais se aliavam às filhas para brigar com as companheiras. As mães sentiam ciúmes do relacionamento entre pais e filhas, o que aumentava as agressões.


Proximidade excessiva


A maioria das mulheres alcoolistas contou que os familiares tinham uma proximidade excessiva entre si, e não reconheciam os limites para que a intimidade não se tornasse invasiva. O uso de drogas foi uma maneira de declarar independência da família. "Mas a pessoa acaba dependente do álcool como é da família", constata psicóloga. Família desestruturada é um fator de risco para desenvolver alcoolismo, mas não condição obrigatória. Ter um membro alcoólatra causa desestrutura na família.


Alcoolismo transmitido entre gerações


Segundo a psicóloga, a pesquisa é a primeira no Brasil a descrever a transmissão entre gerações da estrutura de famílias de mulheres alcoólatras e mostra a importância da prevenção.


"Se o profissional de saúde for trabalhar com essas mulheres e tentar mudar o padrão e comportamento delas, as filhas poderão experimentar um ambiente familiar diferente, em que elas não repitam os mesmos erros de suas mães".


(Diário da Saúde)


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20 de out. de 2009

DESCOBERTOS 32 NOVOS PLANETAS


Astrônomos anunciaram nesta segunda-feira a descoberta de 32 novos exoplanetas, assim chamados por estarem fora do Sistema Solar. Os exoplanetas são também chamados de planetas extrassolares. Segundo os cientistas, os exoplanetas têm tamanhos que variam de cinco vezes a massa da Terra a até dez vezes a massa de Júpiter, o maior planeta do nosso sistema.


Rastreador de planetas


Para identificar os exoplanetas, os cientistas do European Southern Observatory, trabalhando no observatório de La Silla, no Chile, utilizaram um instrumento de rastreamento muito sensível, o espectrômetro Harps (sigla de High Accuracy Radial Velocity Planet Searcher, ou "rastreador de planetas por velocidade radial de alta precisão"). A descoberta - que eleva o número de exoplanetas conhecidos para mais de 400 - deixou os astrônomos entusiasmados porque indica que pode haver inúmeros planetas de pouca massa para os padrões astronômicos, como a Terra, em nossa galáxia.


"A partir (dos nossos) resultados, sabemos agora que pelo menos 40% das estrelas do tipo solar têm planetas de pouca massa. Isso é realmente importante, porque significa que planetas com pouca massa estão em toda a parte, basicamente", explicou Stephane Udry, da Universidade de Genebra, na Suíça.


"O que é muito interessante é que modelos estão prevendo (os planetas), e nós os estamos encontrando. E, além disso, os modelos estão prevendo ainda mais planetas de massas menores, como a Terra".



Estrelas que piscam de verdade

O Harps usa um método indireto de detecção que indica a existência de planetas a partir da forma como sua gravidade faz com que uma estrela-mãe pareça piscar em seu movimento pelo céu. Para detectar os exoplanetas, a astronomia está trabalhando no limite da tecnologia atual. A maioria dos planetas extrassolares que foram encontrados até agora têm o tamanho igual ou maior do que Júpiter. O instrumento Harps, no entanto, está sendo usado para verificar estrelas pequenas, relativamente frias, na esperança de encontrar planetas de baixa massa, aqueles com maior probabilidade de se parecer com os planetas rochosos do nosso Sistema Solar.


Área habitável


Dos 28 planetas conhecidos com massas com menos de 20 vezes a massa da Terra, o Harps já identificou 24 e seis destes estão no grupo anunciado recentemente.


"Temos dois candidatos com cinco vezes a massa da Terra e dois com seis vezes a massa da Terra", afirmou Stephane Udry. Anteriormente, o Harps já tinha identificado um objeto que tinha apenas duas vezes a massa da Terra. Os cientistas buscam encontrar planetas rochosos que orbitem uma "área habitável" ao redor de uma estrela - ou seja, uma região do espaço em que o planeta tenha temperaturas em uma faixa que poderia abrigar a presença de água em estado líquido. Cientistas acreditam que a introdução de novas tecnologias, mais sensíveis, vai permitir que eles identifiquem estes objetos dentro de apenas alguns anos.

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15 de out. de 2009

ORIGEM SUPERIOR


Muito aborígenes australianos pré-históricos conseguiriam vencer facilmente o atual campeão de velocidade do mundo atualmente, o jamaicano Usain Bolt. Muitos homens da etnia Tutsi, em Ruanda, conseguiriam superar o atual recorde de salto em altura, de 2,45 metros, durante seus rituais de iniciação. Qualquer mulher neandertal conseguiria vencer o fisiculturista e ator Arnold Schwarzenegger em uma queda de braço. Além disso, romanos da antiguidade completavam aproximadamente uma maratona e meia diariamente, carregando mais do que metade do seu peso corporal.


Precisa de mais algo para convencer que os homens modernos são fracotes? Essas e outras afirmações impressionantes são analisadas pelo antropólogo australiano Peter McAllister, que acredita que o homem moderno é muito inferior a seus predecessores.


A força do passado

A sua conclusão sobre a velocidade dos aborígenes australianos de 20 mil anos atrás [sic] é baseada em um grupo de pegadas de seis homens perseguindo uma presa, fossilizadas e perfeitamente preservadas até hoje. A análise das pegadas de um dos homens, chamado de T8, mostra que, em uma superfície enlameada, ele chegava a atingir 59,2 quilômetros por hora. Usain Bolt, por sua vez, atingiu a velocidade máxima de 67 quilômetros por hora nas olimpíadas de Pequim, em 2008.


“Presumimos que, ao perseguir um animal, eles correm ao máximo da sua velocidade”, afirma McAllister. “Mas se eles conseguiam esta velocidade em um terreno macio, suspeito que haja uma chance que eles superariam Bolt facilmente, levando em conta as vantagens que ele tem”, completa o antropólogo. Além da velocidade impressionante de T8, o especialista também chama a atenção para o fato de que os outros aborígenes desta época também deviam chegar a velocidades semelhantes. “Essas fossilizações são muito raras”, afirma McAllister. “Quais são as chances de que o corredor mais veloz da Austrália tivesse a sua pegada fossilizada naquele momento?”, questiona. Quanto aos pulos, o pesquisador afirma que fotografias tiradas por um antropólogo alemão no início do século mostram jovens pulando em alturas de até 2,52 metros. De acordo com McAllister, a tarefa era realizada pelos jovens tutsis como um ritual de iniciação, para mostrar o progresso à idade adulta. “Eles desenvolviam habilidades fenomenais para os pulos, e pulavam para provar a sua capacidade”, diz.


Outra curiosidade é que uma mulher neandertal comum tinha 10% mais massa muscular que um homem europeu moderno. Treinada ao máximo, elas poderiam chegar a 90% da massa de Arnold Schwarzenegger na década de 70, quando ele atingiu o seu máximo fisicamente.


O porquê do declínio físico


De acordo com McAllister, a inatividade física adquirida desde a revolução industrial causou essa grande diminuição da força e capacidade física. “O corpo humano responde muito ao stress”, explica o pesquisador. “Perdemos 40% da massa dos maiores ossos do corpo porque temos menos massa muscular sobre eles atualmente”, afirma.


“Simplesmente não somos expostos aos mesmos desafios que as pessoas do passado, por isso nossos corpos não se desenvolvem”, diz o antropólogo, que completa: “Mesmo com o nível de treinamento que atletas de elite têm atualmente, não chegamos nem perto do que havia antes”.

(Hypescience)

NOTA: Realmente parece que o homem "pré-histórico" não tinha muito de pré-histórico, eles até eram superiores, e nos somos o resultado da evolução deles? Não sobrevive o mais apto, ou mais forte? A seleção natural não seleciona apenas o que garante o aperfeiçoamento do organismo? Há algo de errado com a teoria da evolução!!! Leia também o livro do professor Roberto César de Azevedo, A Origem Superior das Espécies.

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HOMO ERECTUS DE DMANISI DERRUBARAM PRECONCEITOS EVOLUCIONISTAS

A pacata Dmanisi fica a 85 quilómetros a sudoeste de Tbilisi, capital da Geórgia. A nível paleantropológico, esta região tem oferecido surpresas inesperadas à comunidade evolucionista.
Em 1991, cientistas encontraram uma mandíbula de um hominídeo. A nunca falível datação radiométrica deu-lhe uma idade de 1,6 milhões de anos [sic]. Foi considerada a mandíbula de um Homo erectus.


Nos tempos que se seguiram, a descoberta foi recebida com grande cepticismo nos meios evolucionistas. E por quê?

Os evolucionistas acreditavam que os humanos não tinham saído de África antes de 1 milhão de anos atrás e a mandíbula maravilhosamente preservada – com cada dente no seu lugar – parecia estar numa condição boa demais para ser tão antiga quanto os cientistas georgianos diziam [*1].

A equipa não desanimou e continuou a trabalhar no sítio. Em 1999, descobriram crânios do mesmo tipo de indivíduo e a comunidade evolucionista desta vez rendeu-se ao achado. Por esta altura, os depósitos de sedimentos onde foram encontrados os fósseis já tinham sido reavaliados em 1,85 milhões de anos [sic].

Comprovado este achado, estava na altura de deitar abaixo ideias que, até então, constituiam o pensamento evolucionista sobre os antepassados humanos:

  • Os evolucionistas acreditavam que os humanos não poderiam ter deixado a África antes de desenvolverem uma tecnologia mais avançada do que os simples cutelos e lascas que foram encontrados com os fósseis;
  • Afirmavam que os primeiros humanos a deixarem África eram altos e com um cérebro grande. Alguns dos Homo erectus de Dmanisi tinham capacidade cranial menor do que o Homo habilis, o alegado antecessor (já não é, aliás);

Resultados publicados na Nature.


Tamanho dos crânios


Para surpresa dos cientistas, os três crânios encontrados tinham capacidade cranial de 770 cm3 (centímetros cúbicos), 650 cm3 e 600 cm3 – menos de metade de um cérebro moderno [*2]. Foi grande choque para os evolucionistas darem conta de que um cérebro pequeno não significa, necessariamente, menos inteligência. Anatole France foi um romancista vencedor de um prémio Nobel. A sua capacidade cranial era apenas de 933 cm3. Compara isto com a média de 1300 cm3 de um humano moderno. Ainda mais surpreendente é o caso de Daniel Lyon, um trabalhador do século XIX dos caminhos de ferro de Pennsylvania, que tinha apenas uma capacidade cranial de 624 cm3. Não tinha limitações nem físicas nem mentais.


Há dados científicos que concluíram que não há relação directa entre a capacidade cranial e a inteligência.


Grande variabilidade humana


A grande diversificação cranial dos erectus de Dmanisi levou o líder da equipa a dizer que uma das coisas mais importantes destes indivíduos é que eles dão a “oportunidade de pensar sobre o que é a variação” [*3]. Bingo senhor Lordkipanidze! A variabilidade que hoje existe (compara um pigmeu ou o homem mais baixo do mundo a tipos como o Shaquille O’neal ou o homem mais alto do mundo) é a mesma que é possível encontrar no registo fóssil. Humanos sempre foram humanos, por mais que os evolucionistas tentem fazer primatas a partir de seres humanos.


Mais recentemente, juntou-se à controvérsia as evidências de que estes erectus falavam.


CONCLUSÃO


Philipe Rightmire, um dos paleoantropólogos envolvidos, disse: “É interessante que tudo tenha sido abalado, mas é frustrante que algumas das ideias que pareciam promissoras há oito ou dez anos não se sustentem mais” [meu destacado] [*4]. O evolucionista chama-lhe actualização de conhecimento. O cristão chama-lhe especulação e puro devaneio. Daqui a dez anos novas descobertas irão atirar com as ideias que actualmente parecem promissoras para o lixo. A lição que o cristão deve tirar disto é que não vale a pena ficar preocupado sempre que a “ciência” desencanta mandíbulas e crânios que parecem pertencer a um antepassado simiesco nosso. Os imaginários ramos que unem os humanos, gorilas, chimpanzés, macacos e os seus antepassados não passam disso mesmo: ficção.


REFERÊNCIAS OU NOTAS:


[*1] – “Estrangeiros na nova terra“, Scientific American Brasil Edição Especial nº 17, pág. 44

[*2] – Idem, pág. 45

[*3] – Ibidem, pág. 45

[*4] – Ibidem, pág. 48


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13 de out. de 2009

"NEM TUDO É EVOLUÇÃO"

Steve Jones, de 65 anos, é professor de genética da University College London, na Inglaterra, e autor de A Ilha de Darwin. Em entrevista à revista Veja desta semana, ele disse que, assim como ele, Darwin "teria um pé atrás com esse tipo de estudo [a psicologia evolutiva]. O que os psicólogos evolutivos fazem é redescobrir o óbvio. Todos sabem que homens velhos gostam de mulheres jovens. E que as mães amam seus filhos. Comportamentos como esses são apresentados como se fossem grandes novidades. Mas são evidentes. E há um certo exagero na tentativa de provar que tudo na sociedade tem origem evolutiva. Um exemplo desagradável: pela lógica da evolução, o estupro pode ser compreendido como uma forma mais eficiente de um macho propagar os seus genes. No entanto, a evolução também nos deu consciência [Será que foi mesmo a evolução? Não seria outra dessas respostas prontas e aparentemente simples, dizer que um dia a consciência, noção de bem e mal, simplesmente evoluiu?], com a qual podemos decidir que a maneira correta de se comportar não é sair por aí violentando mulheres. Isso prova que explicações evolutivas sobre certos comportamentos humanos são muitas vezes incorretas, inúteis e, na melhor das hipóteses, ingênuas. Nem tudo é evolução".

Nota: Concordo com Jones em considerar incorretas, inúteis e ingênuas as explicações evolutivas sobre certos comportamentos humanos. Lembro-me de que uma reportagem da revista Superinteressante chegou até a justificar o comportamento adúltero com base nos imperativos genéticos, tornando-nos quase reféns das "vontades" dos genes. De minha parte, prefiro continuar crendo num antigo relato histórico segundo o qual o ser humano, ente criado com consciência e livre-arbítrio, fez uma má escolha, deu as costas ao Criador e enveredou pelo caminho do pecado. Essa natureza corrompida o inclina para o mal, mas o Pai, em Sua bondade, proveu solução: "Tudo posso nAquele que me fortalece" (Filipenses 4:13). Podemos submeter nossa consciência e vontade à guia do Espírito Santo e lutar contra as más tendências.[MB]

Postado no Blog Criacionismo por Michelson Borges.

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11 de out. de 2009

DEPENDE DA INTERPRETAÇÃO

Evolução e religião

Colunista recorre à genômica comparada para apontar limitações e fragilidades do desenho inteligente

O Professor Titular do Departamento de Bioquímica e Imunologia da Universidade Federal de Minas Gerais, Sergio Danilo Pena, publicou um artigo no Ciência On-line comentando sobre as fragilidades e limitações do Desigin inteligente, em uma leitura atenta percebemos que em si ele não mostrou boas fragilidades ou limitações da teoria do DI, apenas mostrou fatos que podem ser interpretados pelas duas teorias (evolução ou criação) de acordo com seu paradigma.

Sérgio trás novamente a questão da comparação evolutiva e diz que "os dados gerados pelo Projeto Genoma em humanos e em outros organismos mostraram que a sequência de DNA do nosso genoma é 99% idêntica à do chimpanzé". Essa informação quando se divulgou de modo sensacionalista gerou até a idéia de que os chimpanzés e o homem deveriam estar no mesmo gênero Homo. [1]

Seria interessante lembra-nos de que essa taxa percentual tende a ser diminuída pelos cientistas evolucionistas para o percentual de 98,5% a 95 % [2]. Isso só para caráter de informação.

Uma equipe dirigida por Morris Goodman realizou um estudo comparando 97 genes de seres humanos, chimpanzés, gorilas, orangotangos, macacos do velho mundo e camundongos. E os Chimpanzés (gênero Pan) revelaram ter maior "similaridade" com os humanos do que os demais. O problema é que o estudo foi realizado com 97 genes, uma quantidade pequena para se tomar uma conclusão tão radical quando se sabe que de modo geral o genoma humano tem pelos menos 30.000 genes, ou seja, a comparação foi feita sobre 0,03% do total!

E ainda que de fato, os chimpanzés em seus genes totais fossem bastante similares aos humanos, isso não quer dizer necessariamente ancestralidade comum, depende de que lentes você usa para interpretar o fato. Dizer que pela similaridade dos genes pode-se afirmar que criaturas tiveram ancestral em comum é uma conclusão, assim como dizer que a evidência aponta também para um Criador comum também está válida, pois se Deus usa das forças físicas, leis biológicas, reações químicas e tudo mais para que sua criação fique perfeita, por que para toda criatura Ele teria de usar métodos diferentes, se uma sequência genética funcionou bem para fazer um animal andar de quatro patas, ter pelos grossos, orelhas esticadas, cascos nas patas e tudo mais, e Deus resolve criar um animal semelhante em características, por que Ele deveria usar outra sequência genética totalmente diferente? Se para o outro animal funcionou e este segundo é semelhante, por que não usar uma sequência semelhante?

Outro ponto é que é bastante interessante selecionar os genes e fazer comparações, pois com a grande quantidade de genes podemos selecionar o que nos dará melhores resultados - os 0,003% de todo o código - e excluir o restante, se usarmos esse método, até mesmo as bananas tem 100% do mesmo código que os humanos, Steven Jones afirma que as bananas tem 50% de seus genes compartilhados com os seres humanos.

O fato é uma coisa, a interpretação que se atribuí depende do paradigma que se acredita.

Pena que esses detalhes não são transmitidos ao público, logo eles só podem acreditar em uma informações com roupagem de ciência infalível e imparcial.

E é claro, Sérgio mencionou os 200 anos do nascimento de Charles Darwin e 150 anos da publicação da Origem das espécies. E diz que afirmar que “Darwin matou Deus”, é pura besteira. Sérgio tenda argumentar sobre a religião e a evolução, ainda diz: "O que considero necessário não é a ciência da evolução se modificar com o objetivo de se tornar palatável para algumas crenças religiosas. O importante é que as religiões adaptem suas doutrinas para lidar com a realidade da evolução, assim como tiveram de se adaptar à teoria heliocêntrica do Sistema Solar 500 anos atrás."

As pessoas nunca esquecem situações como esta sobre a teoria heliocêntrica, e ela sempre serve de argumento para os críticos da religião, apenas lembro que Deus não fez uma Criação em que tudo é explicado pelo sobrenatural, Ele criou uma natureza passível de ser estudada, e deixou que aos poucos o homem fosse descobrindo essa criação através do estudo, Ele não fez Adão e o dotou com todo conhecimento sobre a natureza, Adão teria de aprender. Da mesma forma como Sérgio cita Isaac Newton em seus estudos sobre o sistema solar e chegou a conclusão de que é necessário a intervenção de um Ser Poderoso, e depois LaPlace desenvolve seu estudo sobre a estabilidade do Sistema solar e relata que não havia necessidade de Deus, esquece Sérgio que Deus pode ter feito todas as coisas com suas leis fixas, sua própria palavra diz: "Assim diz o Senhor: Se o meu pacto com o dia e com a noite não permanecer, e se eu não tiver determinado as leis fixas dos céus e da terra, também rejeitarei a descendência de Jacó, e de Davi..." (Jer. 33: 25-26).

Assim como a Bíblia já afirmava que a terra era arredondada (Isa. 40: 22) Também já dizia que existem leis fixas nos céus e na terra.

Sérgio também tenta argumentar ainda sobre a dificuldade de se explicar certos sistemas complexos, como o olhos por exemplo, mas não apresenta limitação alguma ou fragilidades na teoria do DI, apenas mostra suas concepções em relação as afirmações do DI.

Pena ainda fala sobre a questão de que artigos são publicados contra a teoria da evolução, e ainda observa que são feitas por pessoas que nunca leram Darwin, podemos também inverter o jogo e dizer que existem críticos que nem se quer estudam sobre o criacionismo ou o DI tão pouco leem a Bíblia, e ainda assim a chamam de "escrituras milenares de origem obscura".

Referências

[1] Nota publicada no Proceedings os the National Academy of Sciences, nos EUA.
[2] Ver Greater than 98% Chimp/ human DNA similatity? Not and more.

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8 de out. de 2009

SENADO APROVA ACORDO BRASIL-SANTA SÉ

Brasília, 08 out (RV) - O acordo diplomático entre Brasil e Santa Sé foi aprovado ontem pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado Federal (CRE). A matéria segue agora para a promulgação do presidente do Congresso Nacional, José Sarney. O acordo foi assinado em novembro passado pelo presidente Lula e o Papa Bento XVI, no Vaticano.
...
Nos últimos anos, a Santa Sé firmou mais de 100 acordos desse gênero, de modo especial com países do antigo bloco soviético, no Oriente Médio e na África.

Depois de ter sido aprovado no Senado, o Acordo agora deverá ser remitido ao Presidente Lula para sua promulgação, publicação no Diário Oficial e posterior entrada em vigor.

Nota DDP: Veja também "Senado não vê 'privilégio' e aprova acordo entre Brasil e Vaticano". Destaque:

Na avaliação do professor de ética e política da Unicamp, Roberto Romano, o acordo "privilegia" a Igreja Católica.

"O Estado está oferecendo a uma igreja um privilégio sobre as outras", diz.
...
Parlamentares ligados a outras religiões, que chegaram a liderar um movimento para impedir a aprovação do acordo com o Vaticano, mudaram de estratégia nos últimos meses.

Eles desistiram de derrubar a concordata e passaram a defender seu próprio acordo, que deve resultar na Lei Geral das Religiões. O projeto já foi aprovado pela Câmara dos Deputados.

(Diário da Profecia)

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7 de out. de 2009

ACORDO PERTO DA APROVAÇÃO

Acordo com o Vaticano perto da aprovação no Senado

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado concedeu, nesta quarta-feira, dia 7, parecer favorável ao Projeto de Decreto Legislativo 716/09, que aprova o texto do Acordo entre o Brasil e a Santa Sé, relativo ao estatuto jurídico da Igreja Católica no Brasil.


O acordo foi assinado em novembro de 2008, na cidade do Vaticano. Na Câmara dos Deputados, o projeto de lei que o ratifica foi aprovado em 26 de agosto, após arranjo político que retirou a rejeição de deputados ligados a igrejas evangélicas em troca da proposição (e aprovação) de uma Lei Geral das Religiões, inspirada no texto do acordo bilateral, mas referida a todos os credos. Nesta quarta-feira, foi também aprovado pedido de urgência para a votação da matéria no plenário do Senado.


Por meio do acordo, o Brasil reconhece à Igreja Católica, com fundamento no direito de liberdade religiosa, o "direito de desempenhar a sua missão apostólica, garantindo o exercício público de suas atividades, observado o ordenamento jurídico brasileiro".


O acordo estabelece as bases para o relacionamento entre a Igreja Católica e o Estado brasileiro. Reafirma a personalidade jurídica da Igreja e de suas entidades, como a Conferência Episcopal, as dioceses e as paróquias, e reconhece às instituições assistenciais religiosas igual tratamento tributário e previdenciário garantido a entidades civis semelhantes. Prevê ainda a colaboração entre a Igreja e o Estado na tutela do patrimônio cultural do país, preservando a finalidade de templos e objetos de culto.


Entre os dispositivos mais polêmicos do acordo está artigo 11, por meio do qual o governo brasileiro reconhece a "importância do ensino religioso". No mesmo artigo, se estabelece que o ensino religioso, tanto o católico como o de outras confissões religiosas, será de matrícula facultativa e constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, "assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, em conformidade com a Constituição e as outras leis vigentes, sem qualquer forma de discriminação".


De acordo com o artigo 12, o casamento celebrado em conformidade com as leis canônicas, que atender também às exigências estabelecidas pelo direito brasileiro, produz os efeitos civis, desde que registrado. O acordo estabelece ainda imunidade tributária às pessoas jurídicas eclesiásticas, assim como ao patrimônio, renda e serviços relacionados com suas "finalidades essenciais".


Em julho, durante a 61ª Reunião Anual, em Manaus (AM), a SBPC aprovou moção de repúdio ao acordo. O texto da moção pedia a retirada do projeto de lei do Congresso Nacional, sob risco de ameaçar o caráter laico do Estado, conforme preconiza a Constituição Federal.


Vistas


Assim que o relator da matéria, senador Fernando Collor (PTB-AL), anunciou seu voto favorável à aprovação do acordo, o senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) pediu vistas do texto. Ele informou que tem recebido dezenas de mensagens eletrônicas em seu gabinete a respeito do tema, muitas das quais solicitando que ele desse voto contrário ao acordo com a Santa Sé.


O presidente da comissão, senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), disse que lhe concederia vistas de apenas duas horas - e não de cinco dias, como de praxe - uma vez que o tema vem sendo debatido há diversos meses no Congresso Nacional. Azeredo fez ainda um apelo a Mesquita para que retirasse o pedido de vistas, no que foi seguido por diversos outros senadores presentes à reunião, como Marco Maciel (DEM-PE), Romeu Tuma (PTB-SP) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), além do próprio relator da matéria.


Mesquita disse que não tinha interesse no prazo de duas horas oferecido a ele, pois pretendia analisar o tema durante a semana. Dessa forma, Azeredo colocou a matéria em votação. O projeto de decreto legislativo foi aprovado com a abstenção de Mesquita.


(Jornal da Ciência)



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MAIORES PEGADAS DO MUNDO

Arqueólogos amadores acham maiores pegadas de dinossauro do mundo

Uma dupla de caçadores amadores de fósseis da França descobriu o que se acredita serem as maiores pegadas de dinossauro já encontradas no mundo. A descoberta de Marie-Helène Marcaud e Patrice Landry, no vilarejo de Plagne, perto de Lyon, em abril, foi confirmada na terça-feira (6) por pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS, na sigla em francês).

Segundo os cientistas, as pegadas se estendem por uma distância de centenas de metros e foram deixadas por saurópodes - herbívoros gigantes de pescoço comprido. "Vamos fazer mais escavações nos próximos anos e esperamos que elas revelem que o sítio arqueológico de Plagne é um dos maiores do tipo no mundo", disse Jean-Michel Mazin, pesquisador do CNRS.


Os cientistas informaram que as pegadas têm formas circulares com diâmetros que variam de 1,2 metro a 1,5 metro, o que significa que foram deixadas por animais de até 40 toneladas, e com mais de 25 metros de comprimento.


As bordas das pegadas têm um sedimento calcáreo, que data do período Jurássico (há cerca de 150 milhões de anos [sic]), quando a região era coberta por um mar morno e raso.


Apesar de o rastro ter sido deixado por animais gigantescos, eles não foram os maiores dinossauros já conhecidos.


Alguns cientistas acreditam que o Amphicoelias fragilimus, também da família dos saurópodes, pesavam até 122 toneladas e teriam de 40 a 60 metros de comprimento.

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OS LAGARTOS MARINHOS


Pesquisa revela que mosassauros tiveram aumento de diversidade até sua súbita extinção


Se fosse possível voltar no tempo milhões de anos, os animais e as plantas que encontraríamos povoando o nosso planeta seriam muito diferentes dos que estamos acostumados a ver hoje em dia [não seria possível, pois a milhões de anos não havia vida na Terra]. Isso não apenas na terra, mas também no mar, que abrigava, ao lado dos peixes, diversos grupos de répteis marinhos. Um desses grupos se tornou o principal predador dos oceanos, sobretudo durante a parte superior do período Cretáceo: os mosassauros. Também conhecidos como lagartos marinhos, esses répteis dominavam os ambientes costeiros, particularmente entre 85 e 65 milhões de anos atrás [sic], tendo sido encontrados em depósitos da Europa, Ásia, América do Sul, América do Norte, África, Japão, Nova Zelândia e até mesmo Antártica.

Apesar de, à primeira vista, a aparência geral dos mosassauros não variar muito (com exceção do seu tamanho), pesquisadores observaram uma grande diversidade na morfologia dos dentes de diversas espécies, o que indica hábitos alimentares distintos. Marcus Ross, paleontólogo da Universidade Liberty de Lynchburg, na Virgínia (Estados Unidos), acaba de publicar um estudo no Journal of Vertebrate Paleontology em que demonstra que, a partir de sua origem, os mosassauros se diversificaram de forma contínua [microevolução?], com aumento do número de gêneros [sic], até sua súbita extinção no final do Cretáceo [dilúvio?].

Do ponto de vista evolutivo, os mosassauros estão classificados no grupo dos lagartos (Squamata), agrupados na "família" (clado) Mosasauridae. Seu registro mais antigo provém de rochas com 98 milhões de anos [sic] e os mais recentes são encontrados em depósitos com 66 milhões de anos [sic]. As formas mais próximas desses vertebrados marinhos nos dias de hoje são os lagartos-monitores, animais de hábitos terrestres que têm o dragão-de-komodo como seu representante mais famoso. No entanto, os mosassauros tinham feições bem distintas das desses animais.

De forma geral, a aparência desses répteis marinhos pode ser exemplificada pelo Taniwhasaurus antarcticus, encontrado na ilha James Ross, na península Antártica: crânio alongado, arcadas dentárias possantes e dentes robustos. O corpo também era alongado, com as mãos e os pés transformados em nadadeiras, cuja função principal era a de guiar o animal na água. A propulsão para o nado era dada sobretudo pela enorme cauda, de modo semelhante ao que ocorre com os crocodilos e jacarés. Tipicamente, os mosassauros atingiam de 3 a 6 metros de comprimento, mas existiam formas gigantescas, que chegavam quase a 20 metros do focinho à ponta da cauda.

Da expansão à extinção

Em seu estudo, Marcus Ross fez um levantamento de todas as ocorrências de mosassauros no mundo. São exatamente 1.805 exemplares registrados até o momento, classificados em aproximadamente 20 gêneros. Desde a primeira forma registrada (Dallasaurus) no Cenomaniano (há 98 milhões de anos [sic]), houve um aumento da diversidade dos mosassauros, sobretudo a partir do Coniaciano (há 89 milhões de anos [sic]), até o grupo atingir de 7 a 10 gêneros no final do Maastrichtiano (há 66 milhões de anos [sic]). Esse resultado indica claramente que os lagartos marinhos estavam em expansão em termos de diversidade quando, subitamente, deixaram de existir.

Além disso, Ross demonstrou que, durante a história evolutiva dos mosassauros, esses répteis adquiriram uma maior complexidade dentária. As formas mais primitivas tinham dentes comparativamente largos e comprimidos lateralmente, caracterizados como do tipo "cortante". Com essa dentição, acredita-se que esses animais se alimentavam de presas como peixes.

Em seguida, houve uma diversificação e surgiram espécies com dentição mais especializada, como as do gênero Globidens, que tinham dentes mais curtos e robustos, possivelmente para uma dieta baseada em presas com partes mais duras, tais como conchas e outros invertebrados. Por último, surgiram os mosassauros com dentes mais alongados e pontudos, que possivelmente eram mais generalistas e se alimentavam tanto de peixes como de invertebrados.

O interessante desse estudo é constatar que, no topo do período Cretáceo (mais especificamente no Maastrichtiano), coexistiam mosassauros com todas essas variações dentárias, o que demonstra que o grupo estava em pleno desenvolvimento, ao contrário de outros grupos de répteis, como os dinossauros e os pterossauros, que se encontravam em declínio. No entanto, ao final do Cretáceo, os mosassauros se extinguiram, deixando ainda mais enigmática a natureza e o motivo do seu desaparecimento.

No Brasil, também foram encontrados restos de mosassauros – infelizmente, limitados a dentes e algumas poucas vértebras. Seguramente, com a continuidade da pesquisa, esqueletos completos serão encontrados, sobretudo no nordeste do país (mais especificamente em Pernambuco e Sergipe). Esses registros poderão fornecer mais dados a respeito desse fantástico grupo de animais que outrora caçava pela costa brasileira, a exemplo do que os tubarões fazem nos dias de hoje.


Alexander Kellner
Museu Nacional / UFRJ
Academia Brasileira de Ciências
06/10/2009

(Ciência Hoje On-line)



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FÓSSIL É ENCONTRADO EM MARÍLIA

Animal teria vivido há 90 milhões de anos [sic]: 'Minha estimativa é encontrar o crânio. Seria feito inédito', diz paleontólogo

Fósseis de um dinossauro foram descobertos pelo paleontólogo William Nava em uma propriedade rural de Marília. Os primeiros achados foram em abril e a confirmação de que se tratava mesmo de fóssil de dinossauros só aconteceu em setembro. O dinossauro herbívoro pode ter alcançado 15 metros de comprimento, 5 metros de altura e cerca de 10 toneladas de peso. No barranco rochoso à margem de uma estrada, o pesquisador encontrou parte da região pélvica, vértebras caudais e dorsais do animal, mas há estimativa que grande parte do esqueleto esteja no loca.


“Minha expectativa é encontrar o crânio sob as camadas de arenito. Seria um feito inédito no país, já que é a primeira parte a se desarticular do restante do corpo e se perder”, explicou William.



As primeiras pistas surgiram em abril, quando o paleontólogo descobriu conchas fossilizadas e uma vértebra dorsal de cerca de 30 cm no local. “Ao que tudo indica, o animal morreu na margem do que, na época, seria um rio ou uma lagoa.”


Segundo William, as vértebras do bicho estão articuladas, ou seja, na posição que tinham em vida. Esse tipo de descoberta é fato raro no país. O estudioso repassou as informações sobre a escavação ao paleontólogo Rodrigo Santucci, da UnB (Universidade de Brasília), que é especialista em saurópodes.


Ele será capaz de avaliar, assim que as escavações prosseguirem, se a espécie ainda não é conhecida pela ciência. Junto com o especialista, William está pleiteando recursos junto à UnB para dar andamento às escavações, que costumam ser delicadas e exigem recursos financeiros.


(Rede Bom Dia)


NOTA: Foi encontrado, faz pouco tempo, a ossada de um grande elefante na Indonésia, e a explicação sugerida para que a fossilização ocorresse foi que o elefante foi sepultado pela enchente de um rio, explicação também semelhante é a do dinossauro do presente artigo, "o animal morreu na margem do que, na época, seria um rio ou uma lagoa.” é pouco provável que a fossilização possa ocorrer em tais condições, haveria a chance da carcaça do animal ser devorada por outros dinossauros, a decomposição, o efeito das bactérias e parasitas. E a fossilização tem de ocorrer com um sepultamento rápido. A explicação mas satisfatória e a do Dilúvio bíblico.

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6 de out. de 2009

ORIGEM DA DOUTRINA SOBRE A IMORTALIDADE DA ALMA

A imortalidade da alma é uma crença antiga, talvez até de antes do dilúvio. Todos os povos da antiguidade, incluindo os hebreus, criam que numa alma independentemente de matéria e que vivia além do corpo. A crença se originou a partir da Babilônia dos tempos de Ninrod. O Professor Morris Jastrow Jr., da Universidade de Pensilvânia, EUA, diz que os babilônios antigos criam que a morte era uma passagem para outra espécie de vida que continuava após a morte do corpo. Por isso enterravam objetos junto com o morto, para que os usassem no além. Tal prática se espalhou para muitos lugares do mundo, entre muitos povos. Há eruditos a dizer que Ninrod era representado como retornando em reis e imperadores posteriores, desde que sua esposa, Semíramis teve um filho que teria sido a sua reencarnação. É quase certo que a idéia de uma alma imortal como doutrina venha daqueles tempos. De qualquer forma, essa idéia já fora pregada por satanás no Jardim do Éden, como está em Gên. 3:4, quando ele disse: ´”é certo que não morrereis.” Não é de admirar que cedo se tenha tornado uma crença de todos os povos pagãos mundo afora, e que perdure até os nossos dias.

Antigos povos degeneraram para crer em coisas absurdas como uma alma imortal residente nos olhos, no fígado, nos rins, no coração ou no cérebro. Os povos mais rudimentares criam que havia uma alma no sangue, na respiração e até na própria sombra ou reflexo na água. Sem uma revelação de DEUS a imaginação se torna fértil para o desenvolvimento dos maiores disparates mentais.

Em Babilônia de Ninrod se fundou um império global contra DEUS. Portanto, satanás não deixaria por menos, senão em logo introduzir a doutrina falsa que é a base de seu esquema de adoração. Ou seja, se DEUS promete a vida eterna a quem O ama, e O obedece, afinal o que satanás tem a prometer? Ele precisa prometer algo em contrafação, para que as pessoas creiam nele, e o adorem, mesmo que não percebam o que fazem. Ele passou a prometer algo paralelo ao que DEUS diz, que existe uma alma distinta do corpo, e que essa alma nunca morre, mas vai sendo aperfeiçoada sucessivamente. E o que mais satanás poderia propor? Ele tem que criar um atrativo para as pessoas se ligarem a ele como adoradores. Jamais alguém seguiria ensinamentos falsos só para morrer. As pessoas crêem nessa doutrina sem saberem que ela é falsa, crêem porque ela parece ser bem mais atraente que aquilo que DEUS diz. Esse foi o princípio pelo qual Eva deu atenção à serpente, ela acreditou que, diferente do que DEUS dizia, se comesse daquele fruto, não morreria, mas seria ainda mais inteligente, conhecendo o bem e o mal.

A imortalidade da alma é a base doutrinária da rebelião de Lúcifer, e o fundamento das demais mentiras. Sempre que ele entra em ação em uma situação nova, a primeira coisa que tenta fazer crer é que a alma não morre. E sabe porquê? Pelo fato de que assim é mais fácil crer nas demais mentiras dele. Veja bem, o que DEUS requer, que é muito lógico, é que nos arrependamos para que sejamos perdoados pelo sangue de JESUS, e salvos por Ele, viveremos eternamente. Isso requer esforço, decisão, mudança de vida e obediência. Não é tão fácil como o simplismo de satanás.

O que satanás ensina é bem mais simples. Ele diz que nós não morremos, que, após a morte do corpo a alma subsiste. E para que a alma não sofra, basta que nessa terra sejamos pessoas boas. Mas se não formos boas, depois da morte rezas resolvem tudo. Portanto, aquilo que satanás faz crer é bem mais simples que a explicação de DEUS. Se a pessoa não morre, ela não tem necessidade de um completo arrependimento, nem de ser santificada, isto é, separado do mundo, para pela transformação vir a ser totalmente obediente a DEUS. Basta ser mais ou menos boa.

(Cristo Voltará)


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1 de out. de 2009

ERODINDO AS ERAS


Este artigo demonstra como James Hutton, o geólogo considerado pai do uniformitarianismo e “avô” do evolucionismo, ou o “João Batista” de Darwin, baseou-se em mera presunção para criar seu modelo de gênese das estruturas geológicas. Mesmo assim, ele está para a Geologia moderna como Newton está para a Física (nota do tradutor).

Foi James Hutton, o médico escocês que virou geólogo, que em 1785 sugeriu ser a Terra extremamente velha. Sua famosa afirmação de que não havia “nenhum vestígio de um começo, nenhuma perspectiva de um fim” preparou o caminho para a teoria da evolução de Darwin.[1] A maioria dos geólogos modernos considera sensata a perspectiva de Hutton. Os cientistas evolucionistas geralmente concordam que os continentes se formaram há pelo menos 2,5 bilhões de anos.[2] A idade divulgada para algumas partes da Austrália é de mais de 3 bilhões de anos. Grande parte do resto do continente é datada como tendo entre 0,6 e 3 bilhões de anos de idade.[3] História semelhante é contada para outros continentes: a idade de seus embasamentos cristalinos (rochas metamórficas e ígneas) está na escala de bilhões de anos.

Essas ideias se revelam totalmente inconvincentes se submetidas a uma análise mais atenta. É patente que há muitos processos geológicos que indicam que os continentes não são tão velhos quanto dizem os evolucionistas.[4] Um dos problemas para essa idade tão grande é a erosão. Os continentes não podem ter bilhões de anos, pois eles já deviam ter sido erodido há muito tempo. Não sobraria nada.

Mensurando erosões

A água é a principal culpada pela dissolução dos sais minerais, do solos friáveis e das rochas do terreno, e os transporta para o oceano. Dia após dia, ano após ano, como uma procissão interminável de trens de cargas, os rios de todo o mundo carreiam toneladas de rocha decomposta em todos os continentes e os despejam no oceano. Se compararmos, o material retirado pelos ventos, pelas geleiras e pelas ondas litorâneas é mínimo.

Sempre que chove, a água pode começar a erodir. Ela coleta esse material em regiões chamadas bacias de drenagem, áreas facilmente identificadas em um mapa topográfico. Por amostragem, na foz do rio, podemos medir o volume de água proveniente da bacia e a quantidade de sedimentos que ela carrega. É difícil ser exato, porque alguns sedimentos são arrastados ou empurrados ao longo do fundo do rio. O “material de leito”, como é chamado, não é facilmente observável. Às vezes, variáveis arbitrárias são incluídas nos cálculos por causa disso.

Outro problema é como lidar com eventos catastróficos raros. Embora possam ser responsáveis pelo transporte de grandes quantidades de sedimentos em um tempo muito curto, eles são quase impossíveis de se medir. Tanto o material de leito quanto as catástrofes transportam mais sedimentos do que pode ser mensurado diretamente.

No entanto, sedimentologistas têm pesquisado muitos rios de todo o mundo e calcularam o quão rápido a terra está desaparecendo. As medições mostram que alguns rios estão escavando suas bacias de drenagem numa taxa de um metro de altitude a cada mil anos, enquanto outros escavam apenas um milímetro a cada mil anos. A redução da altitude média para todos os continentes do mundo é de cerca de 60 mm a cada mil anos, o que equivale a cerca de 24 bilhões de toneladas de sedimento por ano.[5] É muita adubação de cobertura!

Continentes que desaparecem

Na escala de um período de vida humana, essas taxas de erosão são baixas. Mas para aqueles que dizem que os continentes têm bilhões de anos de idade, as taxas são excessivas. Um total de 150 quilômetros teria sido corroído dos continentes em 2,5 bilhões de anos. Isso desafia o senso comum. Se a erosão vinha acontecendo há bilhões de anos, os continentes sequer permaneceriam na Terra.

Esse problema tem sido destacado por vários geólogos que calcularam que a América do Norte deveria ter sido nivelada em 10 milhões de anos se a média de erosão fosse a mesma.[6] Esse é um tempo extremamente curto em comparação com os supostos 2,5 bilhões de anos dos continentes. Para piorar a situação, muitos rios corroem o cume das suas bacias hidrográficas muito mais rápido do que a média. Mesmo com menor taxa de 1 mm de redução de altitude a cada mil anos, os continentes com uma altitude média de 623 metros (2 mil pés) deveriam ter desaparecido há muito tempo.

Essas taxas não só minam a ideia de continentes com milhares de anos de idade, mas também dão cabo ao conceito de montanhas muito antigas. Em geral, as regiões montanhosas com as suas encostas íngremes e vales profundos têm erosão mais rápida. Taxas de erosão de 1.000 mm por mil anos são comuns nas regiões alpinas da Papua-Nova Guiné, México e Himalaia.[7] Uma das mais rápidas reduções regionais de altitude registradas é de 19 metros a cada mil anos em um vulcão em Papua-Nova Guiné.[8] O rio Amarelo, na China, pode achatar uma montanha tão elevada como o Everest em 10 milhões anos.[9] As cadeias de montanhas, como a Caledônias, na Europa ocidental, e os Apalaches, no leste da América do Norte, não são facilmente explicadas porque não são tão elevadas como o Everest, mas se supõe que tenham várias centenas de milhões de anos. Se a erosão tem ocorrido há tanto tempo, essas montanhas não deveriam mais existir.[10]

A erosão é também um problema para os terrenos planos que são classificados como muito antigos. Essas superfícies se estendem por grandes áreas e ainda assim mostram pequeno ou nenhum sinal de erosão. Além disso, as superfícies não têm evidência alguma de terem sido cobertas por outras camadas sobre elas. Um exemplo é a Ilha Kangaroo (Austrália meridional), que tem cerca de 140 km de comprimento e 60 km de largura. É afirmado que sua superfície tem pelo menos 160 milhões de anos, com base nos fósseis e na datação radioativa. No entanto, a maior parte de sua área é extremamente plana.[11] O terreno é praticamente o mesmo de quando ela foi soerguida – a erosão quase não tocou na superfície exposta. Como ele pôde ficar tão plano sem ser corroído por 160 milhões de anos de chuva?

Procurando uma saída

Por que, então, os continentes e montanhas ainda subsistem se estão sendo erodidos tão rapidamente? Por que tantos acidentes geográficos considerados velhos não mostram sinais de erosão? A resposta é simples: eles não são tão antigos quanto se alega, mas são “jovens”, como está na Bíblia. Porém, isso não é filosoficamente aceitável para os geólogos evolucionistas, logo, outras explicações são feitas inutilmente.

Por exemplo, sugere-se que as montanhas continuem a existir porque abaixo delas há um constante soerguimento tomando seu lugar.[12] Consequentemente, as montanhas deveriam ter sido totalmente erodidas e soerguidas muitas vezes em 2,5 bilhões de anos. No entanto, apesar de o soerguimento estar ocorrendo em áreas montanhosas, tais processos de soerguimento e erosão não poderiam continuar por muito tempo sem que todas as camadas de sedimentos fossem removidas. Logo, não poderíamos ter a esperança de encontrar qualquer sedimento antigo em áreas montanhosas se por diversas vezes tivessem sido erodidas e soerguidas. Entretanto, admiravelmente, há sedimentos de todas as idades nas regiões montanhosas, desde os mais jovens aos mais velhos (por métodos de “datação evolutiva”) são preservados. A ideia de renovação contínua por soerguimento não resolve o problema.

Outra ideia sugerida para se resolver o problema é que as atuais taxas de erosão que estão sendo medidas são deveras altas.[13] Segundo este argumento, a erosão era muito menor no passado, antes que seres humanos pudessem interferir. Presume-se que as atividades humanas, tais como o desmatamento e a agricultura, são as razões pelas quais estamos medindo as modernas taxas de erosão tão altas. No entanto, as mensurações quantitativas sobre os efeitos da atividade humana descobriram que as taxas de erosão foram aumentadas em apenas 2 a 2,5 vezes.[14] Para que a explicação resolvesse o problema, o acréscimo teria que ser várias centenas de vezes maior. Mais uma vez, a explicação não funciona.

Também foi proposto que o clima no passado teria sido bem mais seco (porque menos água significa menor erosão).[15] Porém, essa ideia vai contra as provas. Na verdade, o clima era mais úmido, como pode se deduzir pela abundância de vegetação nos registros fósseis.

Os continentes são jovens

A história “lenta e gradual”, proposta pelo médico escocês há duzentos anos, não faz sentido. A alegação dos defensores da Terra velha é a de que os continentes têm mais de 2,5 bilhões de anos de idade, mas, usando seus próprios pressupostos, os continentes deveriam ter sido erodidos em apenas 10 milhões de anos. Observe que os 10 milhões de anos não são a idade estimada dos continentes.[16] Pelo contrário, ela destaca a falência das ideias uniformitarianistas. Os geólogos que creem na Bíblia consideram que as montanhas e os continentes que temos hoje foram formados como consequência da inundação dos dias de Noé. Quando os continentes foram elevados no fim do dilúvio, a incrível energia das enchentes recuando esculpiu na paisagem. Não aconteceu muita coisa, geologicamente falando, nos 4.500 anos seguintes.

(Tas Walker; tradução de Rafael Resende Stival)

1. Hutton, J., “Theory of the Earth with Proof and Illustrations, discussed by Press, F. and Siever, R.”, In: Earth 4th ed., W.H. Freeman and Company, NY, USA, p. 33, 37, 40, 1986.
2. Roth, Ariel, Origins: Linking Science and Scripture, Review and Herald Publishing, Hagerstown, 1998. É citada uma série de referências sobre o crescimento e preservação da crosta continental. (Adquira este livro em português aqui.)
3. Parkinson, G., (ed.), Atlas of Australian Resources: Geology and Minerals. Auslig, Canberra, Australia, 1988.
4. Morris, J., The Young Earth, Creation-Life Publishers, Colorado Springs, USA, 1994. Explica uma série de processos geológicos que evidenciam a visão de que a Terra é jovem.
5. Ref. 2, p. 264, agrupa várias taxas de erosão a partir de certo número de fontes.
6. For example, Ref. 2, p. 271, quotes Dott & Batten, Evolution of the Earth, McGraw-Hill, NY, USA, p. 155, 1988, e vários outros.
7. Ref. 2, p. 266.
8. Ollier, C.D. and Brown, M.J.F., “Erosion of a young volcano in New Guinea”, Zeitschrift für Geomorphologie 15:12–28, 1971, cited by Roth, Ref. 2, p. 272.
9. Sparks, B.W., “Geographies for advanced study”, In: Geomorphology 3rd ed., Beaver, S.H. (ed.), Longman Group, London and New York, p. 510, 1986, cited by Roth, Ref. 2, p. 272.
10. Ref. 2, p. 264.
11. Ref. 2, p. 266.
12. For example, Blatt, H., Middleton G. and Murray, R., Origin of Sedimentary Rocks, 2nd ed., Englewood Cliffs, Prentice Hall, p. 18, 1980, cited by Roth, Ref. 2, p. 266.
13. Ref. 2, p. 266.
14. Judson, S., “Erosion of the land – or what’s happening to our continents?” American Scientist 56:356–374, 1968.
15. Ref. 2, p. 266.
16. É o limite máximo de idade; a idade real não poderia ser menor, por exemplo, que a idade bíblica de cerca de 6.000 anos.
17. Adaptado de Roth, ref. 2, p. 264.

(Criacionismo)

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