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15 de out. de 2009

ORIGEM SUPERIOR


Muito aborígenes australianos pré-históricos conseguiriam vencer facilmente o atual campeão de velocidade do mundo atualmente, o jamaicano Usain Bolt. Muitos homens da etnia Tutsi, em Ruanda, conseguiriam superar o atual recorde de salto em altura, de 2,45 metros, durante seus rituais de iniciação. Qualquer mulher neandertal conseguiria vencer o fisiculturista e ator Arnold Schwarzenegger em uma queda de braço. Além disso, romanos da antiguidade completavam aproximadamente uma maratona e meia diariamente, carregando mais do que metade do seu peso corporal.


Precisa de mais algo para convencer que os homens modernos são fracotes? Essas e outras afirmações impressionantes são analisadas pelo antropólogo australiano Peter McAllister, que acredita que o homem moderno é muito inferior a seus predecessores.


A força do passado

A sua conclusão sobre a velocidade dos aborígenes australianos de 20 mil anos atrás [sic] é baseada em um grupo de pegadas de seis homens perseguindo uma presa, fossilizadas e perfeitamente preservadas até hoje. A análise das pegadas de um dos homens, chamado de T8, mostra que, em uma superfície enlameada, ele chegava a atingir 59,2 quilômetros por hora. Usain Bolt, por sua vez, atingiu a velocidade máxima de 67 quilômetros por hora nas olimpíadas de Pequim, em 2008.


“Presumimos que, ao perseguir um animal, eles correm ao máximo da sua velocidade”, afirma McAllister. “Mas se eles conseguiam esta velocidade em um terreno macio, suspeito que haja uma chance que eles superariam Bolt facilmente, levando em conta as vantagens que ele tem”, completa o antropólogo. Além da velocidade impressionante de T8, o especialista também chama a atenção para o fato de que os outros aborígenes desta época também deviam chegar a velocidades semelhantes. “Essas fossilizações são muito raras”, afirma McAllister. “Quais são as chances de que o corredor mais veloz da Austrália tivesse a sua pegada fossilizada naquele momento?”, questiona. Quanto aos pulos, o pesquisador afirma que fotografias tiradas por um antropólogo alemão no início do século mostram jovens pulando em alturas de até 2,52 metros. De acordo com McAllister, a tarefa era realizada pelos jovens tutsis como um ritual de iniciação, para mostrar o progresso à idade adulta. “Eles desenvolviam habilidades fenomenais para os pulos, e pulavam para provar a sua capacidade”, diz.


Outra curiosidade é que uma mulher neandertal comum tinha 10% mais massa muscular que um homem europeu moderno. Treinada ao máximo, elas poderiam chegar a 90% da massa de Arnold Schwarzenegger na década de 70, quando ele atingiu o seu máximo fisicamente.


O porquê do declínio físico


De acordo com McAllister, a inatividade física adquirida desde a revolução industrial causou essa grande diminuição da força e capacidade física. “O corpo humano responde muito ao stress”, explica o pesquisador. “Perdemos 40% da massa dos maiores ossos do corpo porque temos menos massa muscular sobre eles atualmente”, afirma.


“Simplesmente não somos expostos aos mesmos desafios que as pessoas do passado, por isso nossos corpos não se desenvolvem”, diz o antropólogo, que completa: “Mesmo com o nível de treinamento que atletas de elite têm atualmente, não chegamos nem perto do que havia antes”.

(Hypescience)

NOTA: Realmente parece que o homem "pré-histórico" não tinha muito de pré-histórico, eles até eram superiores, e nos somos o resultado da evolução deles? Não sobrevive o mais apto, ou mais forte? A seleção natural não seleciona apenas o que garante o aperfeiçoamento do organismo? Há algo de errado com a teoria da evolução!!! Leia também o livro do professor Roberto César de Azevedo, A Origem Superior das Espécies.

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