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7 de out. de 2009

FÓSSIL É ENCONTRADO EM MARÍLIA

Animal teria vivido há 90 milhões de anos [sic]: 'Minha estimativa é encontrar o crânio. Seria feito inédito', diz paleontólogo

Fósseis de um dinossauro foram descobertos pelo paleontólogo William Nava em uma propriedade rural de Marília. Os primeiros achados foram em abril e a confirmação de que se tratava mesmo de fóssil de dinossauros só aconteceu em setembro. O dinossauro herbívoro pode ter alcançado 15 metros de comprimento, 5 metros de altura e cerca de 10 toneladas de peso. No barranco rochoso à margem de uma estrada, o pesquisador encontrou parte da região pélvica, vértebras caudais e dorsais do animal, mas há estimativa que grande parte do esqueleto esteja no loca.


“Minha expectativa é encontrar o crânio sob as camadas de arenito. Seria um feito inédito no país, já que é a primeira parte a se desarticular do restante do corpo e se perder”, explicou William.



As primeiras pistas surgiram em abril, quando o paleontólogo descobriu conchas fossilizadas e uma vértebra dorsal de cerca de 30 cm no local. “Ao que tudo indica, o animal morreu na margem do que, na época, seria um rio ou uma lagoa.”


Segundo William, as vértebras do bicho estão articuladas, ou seja, na posição que tinham em vida. Esse tipo de descoberta é fato raro no país. O estudioso repassou as informações sobre a escavação ao paleontólogo Rodrigo Santucci, da UnB (Universidade de Brasília), que é especialista em saurópodes.


Ele será capaz de avaliar, assim que as escavações prosseguirem, se a espécie ainda não é conhecida pela ciência. Junto com o especialista, William está pleiteando recursos junto à UnB para dar andamento às escavações, que costumam ser delicadas e exigem recursos financeiros.


(Rede Bom Dia)


NOTA: Foi encontrado, faz pouco tempo, a ossada de um grande elefante na Indonésia, e a explicação sugerida para que a fossilização ocorresse foi que o elefante foi sepultado pela enchente de um rio, explicação também semelhante é a do dinossauro do presente artigo, "o animal morreu na margem do que, na época, seria um rio ou uma lagoa.” é pouco provável que a fossilização possa ocorrer em tais condições, haveria a chance da carcaça do animal ser devorada por outros dinossauros, a decomposição, o efeito das bactérias e parasitas. E a fossilização tem de ocorrer com um sepultamento rápido. A explicação mas satisfatória e a do Dilúvio bíblico.

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