(Jornal da Ciência)
Terra sofreu "bombardeio" de cometas
Evento ocorreu há 4 bilhões de anos [sic]
O bombardeio de corpos celestes que castigou a Terra há mais de 4 bilhões de anos não era uma chuva de asteroides, e sim de cometas, indica um novo estudo. O trabalho, que também culpa essa classe de objetos pela formação de crateras na Lua, se baseou na análise de uma formação rochosa antiga da Groenlândia, uma das poucas restantes da época em que a Terra também tinha grandes crateras. O trabalho, publicado na revista "Icarus", é basicamente uma medida de concentração do metal irídio em rochas da ilha. O nível do elemento no solo revela a força dos impactos que a Terra sofria, diz Uffe Jorgensen, do Instituto Niels Bohr, Dinamarca, o líder do estudo. O cientista explica que choques com asteroides deixam uma concentração maior de irídio, apesar de os cometas também carregarem uma certa dose do elemento. Como cometas têm órbitas mais alongadas que asteroides, eles tendem a impactar planetas com mais força, fazendo grande parte do irídio evaporar após o choque. A baixa concentração de irídio nas rochas groenlandesas aponta para o cenário dos cometas.
NOTA: Independente de ser um cometa ou asteróide, o curioso é como os estudos feitos nesse ramo se aproximam da teoria do Bombardeamento defendida pelo geólogo Naor Neves. É como a proximidade que os paleontólogos fazem quando explicam a formação de um fóssil, atribuem a fossilização a um rápido soterramento do animal por água e lama, e chegam bem perto do dilúvio.
Terra sofreu "bombardeio" de cometas
Evento ocorreu há 4 bilhões de anos [sic]
O bombardeio de corpos celestes que castigou a Terra há mais de 4 bilhões de anos não era uma chuva de asteroides, e sim de cometas, indica um novo estudo. O trabalho, que também culpa essa classe de objetos pela formação de crateras na Lua, se baseou na análise de uma formação rochosa antiga da Groenlândia, uma das poucas restantes da época em que a Terra também tinha grandes crateras. O trabalho, publicado na revista "Icarus", é basicamente uma medida de concentração do metal irídio em rochas da ilha. O nível do elemento no solo revela a força dos impactos que a Terra sofria, diz Uffe Jorgensen, do Instituto Niels Bohr, Dinamarca, o líder do estudo. O cientista explica que choques com asteroides deixam uma concentração maior de irídio, apesar de os cometas também carregarem uma certa dose do elemento. Como cometas têm órbitas mais alongadas que asteroides, eles tendem a impactar planetas com mais força, fazendo grande parte do irídio evaporar após o choque. A baixa concentração de irídio nas rochas groenlandesas aponta para o cenário dos cometas.
NOTA: Independente de ser um cometa ou asteróide, o curioso é como os estudos feitos nesse ramo se aproximam da teoria do Bombardeamento defendida pelo geólogo Naor Neves. É como a proximidade que os paleontólogos fazem quando explicam a formação de um fóssil, atribuem a fossilização a um rápido soterramento do animal por água e lama, e chegam bem perto do dilúvio.
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