(Jornal da Ciência)
Pesquisa identificou prevenção do próprio organismo contra doença. Se for possível estimular mecanismo, casos de demência podem diminuir
Reinaldo José Lopes escreve para o “G1”:
O organismo das pessoas saudáveis é capaz de produzir anticorpos que impedem a formação dos aglomerados de proteína responsáveis pelo mal de Alzheimer. A descoberta, relatada na revista científica "PNAS" por uma equipe internacional de pesquisadores, abre novas perspectivas para entender e prevenir essa doença neurodegenerativa devastadora, para a qual ainda não há cura conhecida.
O mal de Alzheimer é causado pelo acúmulo de uma versão mal-ajambrada da proteína beta-amilóide no interior dos neurônios do cérebro. Esses aglomerados basicamente fazem com que as células cerebrais "explodam", levando ao lento declínio das funções mentais, a chamada demência.
A equipe liderada por T. Wyss-Coray, da Escola de Medicina da Universidade Stanford, viu que o plasma sanguíneo e o fluido da medual espinhal de pessoas saudáveis produz anticorpos contra as fases iniciais dos aglomerados de beta-amilóide. Esses anticorpos provavelmente ajudam o organismo a reconhecer e atacar a proteína antes que ela se torne um problema real.
Os pesquisadores também descobriram que essa produção de anticorpos parece diminuir conforme a idade avança. Se for possível estimular o organismo a continuar a produzi-los, será possível criar uma forma direta de prevenção para o mal de Alzheimer.
Pesquisa identificou prevenção do próprio organismo contra doença. Se for possível estimular mecanismo, casos de demência podem diminuir
Reinaldo José Lopes escreve para o “G1”:
O organismo das pessoas saudáveis é capaz de produzir anticorpos que impedem a formação dos aglomerados de proteína responsáveis pelo mal de Alzheimer. A descoberta, relatada na revista científica "PNAS" por uma equipe internacional de pesquisadores, abre novas perspectivas para entender e prevenir essa doença neurodegenerativa devastadora, para a qual ainda não há cura conhecida.
O mal de Alzheimer é causado pelo acúmulo de uma versão mal-ajambrada da proteína beta-amilóide no interior dos neurônios do cérebro. Esses aglomerados basicamente fazem com que as células cerebrais "explodam", levando ao lento declínio das funções mentais, a chamada demência.
A equipe liderada por T. Wyss-Coray, da Escola de Medicina da Universidade Stanford, viu que o plasma sanguíneo e o fluido da medual espinhal de pessoas saudáveis produz anticorpos contra as fases iniciais dos aglomerados de beta-amilóide. Esses anticorpos provavelmente ajudam o organismo a reconhecer e atacar a proteína antes que ela se torne um problema real.
Os pesquisadores também descobriram que essa produção de anticorpos parece diminuir conforme a idade avança. Se for possível estimular o organismo a continuar a produzi-los, será possível criar uma forma direta de prevenção para o mal de Alzheimer.
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