Em 1909, a embarcação SS Waratah, que ia de Londres para Melbourne, deixou a cidade sul-aficana de Durban com 211 pessoas a bordo e deveria chegar à Cidade do Cabo três dias depois, algo que nunca aconteceu.
Uma das teorias para seu inexplicável desaparecimento aponta as causas para traiçoeiras ondas gigantes, que se formam em profundas valas no fundo do mar e se tranformam em uma enorme parede de água que chega a alcançar a altura de um prédio de nove andares.
Durante muitos anos, oceanógrafos rejeitaram relatos de marinheiros sobre o tamanho gigantesco destas ondas. No entanto, em 1995, os equipamentos de uma plataforma de petróleo instalada no Mar do Norte registraram uma onda de 25,6 metros de altura. Cinco anos mais tarde, um grupo de especialistas britânicos presenciou outra de 29 metros de altura, na costa da Escócia. Já em 2004, através de análises de imagens de radar captadas durante três semanas por satélites da Agência Espacial Européia, cientistas constataram a presença de dez ondas gigantes, que chegavam a 25 de metros.
Uma onda comum se forma quando o vento produz ondulações na superfície do mar. E quanto mais forte for o vento, maiores serão seus efeitos. Um furacão pode criar uma onda com altura equivalente à de um edifício de poucos andares, e por serem difíceis de ser recriadas em tanques em laboratórios, são pouco estudadas.
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